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Justiça libera coronel e secretário do Turismo de Paracuru, presos por suspeita de crimes eleitorais

A decisão é do juiz da 3ª Zona Eleitoral de Fortaleza e diz respeito ao coronel da reserva remunerada, Lauro Prado, e ao secretário Angelo Tuzze Moreira

Escrito por Luana Severo , luana.severo@svm.com.br
Cédulas de 100 reais e 50 reais guardadas em uma sacola
Legenda: O dinheiro apreendido pela Polícia estava guardado em uma sacola aos pés do passageiro do veículo
Foto: Divulgação/Polícia Federal

A Justiça cearense decidiu soltar o ex-secretário adjunto da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) e coronel da reserva remunerada, Lauro Prado, e o secretário de Turismo de Paracuru, Angelo Tuzze Moreira. Os dois foram presos na segunda-feira (23), em São Gonçalo do Amarante, pelo crime de lavagem de dinheiro.

A decisão pela soltura foi do juiz da 3ª Zona Eleitoral de Fortaleza, Flávio Vinícius Bastos Sousa. No documento, o magistrado ordenou que os suspeitos devem cumprir, por ao menos dois meses, a partir desta quarta-feira (25), medidas cautelares como recolhimento domiciliar noturno e uso de tornozeleira eletrônica.

O coronel Lauro Prado e o secretário Angelo Tuzze também deverão comparecer mensalmente ao cartório da 3ª Zona Eleitoral e não poderão manter contato físico ou telefônico entre si e com outros investigados pela Polícia no inquérito.

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Entenda o caso

No dia em que foram presos em flagrante, na última segunda-feira, Lauro e Angelo estavam em um veículo e se deslocavam de Fortaleza para o Interior do Ceará.

Cédulas de 100 reais e 50 reais dispostas sobre uma mesa
Legenda: A Polícia Federal apreendeu cerca de R$ 150 mil com os suspeitos
Foto: Divulgação/PF

Eles foram abordados pela Polícia Federal na Rodovia Estruturante (CE-085), que recebeu denúncias da população. Durante a vistoria, os agentes de segurança encontraram R$ 150 mil em espécie, guardados em uma sacola aos pés do passageiro, além de material de campanha, lista de eleitores, documentos e mídias, o que indicou indícios de crimes eleitorais.

O caso segue em investigação para identificar outros envolvidos. Os responsáveis poderão ser condenados a penas de até dez anos de prisão.

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