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Entenda o que é GSI, órgão de inteligência que cuida da segurança presidencial

Presidente Lula estuda desmilitarizar a pasta que voltou a ter status de ministério no governo de Bolsonaro

Escrito por Redação ,
Legenda: Marco Edson Gonçalves Dias, conhecido como "G.Dias", é o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI)
Foto: Divulgação/Exército

O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) é o órgão do governo brasileiro responsável pela proteção e segurança física​ do presidente da República, o vice-presidente e seus familiares, além de possuir canais de comunicação com as Forças Armadas, policiais e de serviços de inteligência.

Antes mesmo dos ataques terroristas registrados nas sedes dos três poderes em Brasília no domingo (8), o gabinete de transição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já estudava tirar a segurança presidencial e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) do guarda-chuva do GSI, antiga Casa Militar.

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No governo de Dilma Rousseff, o GSI perdeu status de ministério e ficou sob o comando da Secretaria de Governo da Presidência. Ao assumir o Executivo nacional em 2019, Jair Bolsonaro determinou que a pasta voltasse a ser um ministério comandado por militares. Já neste ano, Lula busca formas de desmilitarizar o órgão.

Principais funções da GSI

  • prevenir a ocorrência, articular o gerenciamento de crises, analisar e acompanhar questões com potencial de risco à estabilidade institucional;
  • coordenar as atividades da inteligência nacional e de segurança da informação e das comunicações;
  • assessorar assuntos militares;
  • coordenar a segurança pessoal do presidente, vice e familiares de ambos;
  • coordenar as equipes de segurança dos palácios e residências oficiais;
  • acompanhar assuntos referentes a terrorismo e sobre infraestrutura crítica;
  • exercer a posição de autoridade nacional de segurança em tratados e acordos internacionais que envolvam troca de informação sigilosa.

GSI foi criado durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. Na reestruturação, o ex-presidente pôs fim à Casa Militar, que prestava serviço de apoio à ditadura militar, com a criação do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin) e o órgão central chamado de Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

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