Legislativo Judiciário Executivo

Elmano sobre Bolsonaro: 'Quem quebra a tornozeleira quer ir para algum canto sem ser encontrado'

O governador está em Brasília para reunião com o Ministério da Saúde.

Escrito por
Ingrid Campos, Flávia Rabelo producaodiario@svm.com.br
Homem de meia-idade, com barba grisalha e cabelos curtos, aparece falando ao microfone. Ele veste um terno azul-claro com camisa branca e gravata clara, além de usar dois broches na lapela. O fundo é composto por blocos de cores sólidas em tons de vermelho, verde, amarelo e azul.
Legenda: Elmano de Freitas (PT).
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil.

Cumprindo agenda em Brasília, o governador Elmano de Freitas (PT) comentou a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Superintendência da Polícia Federal. Nesta segunda-feira (24), o petista disse que a progressão de medidas cautelares diante da violação do monitoramento eletrônico é "regra" e que a decisão de Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi "equilibrada". 

"Se eu sou um magistrado e tenho uma informação de um determinado preso que está usando tornozeleira numa prisão domiciliar e está quebrando a tornozeleira, vou colocar uma medida mais gravosa. (Nesse caso), era colocá-lo na superintendência. Então me parece que a posição é equilibrada", opinou o governador.

Ninguém quebra a tornozeleira para ficar no mesmo local. Em regra, quem quebra a tornozeleira, quebra porque quer ir para algum canto, sem ser encontrado. Então, acho que foi uma medida de cautela e assim que deve ser. Essa medida é tomada agora com o ex-presidente Bolsonaro e deve ser tomada com qualquer preso que esteja nessa situação.
Elmano de Freitas (PT)
Governador do Ceará

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Elmano se reunirá, na terça-feira (25), com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para discutir a interiorização da saúde do Estado. Ele citou o início das operações no Hospital de Itapipoca e a previsão de conclusão do Hospital de Crateús em junho de 2026. Também reforçou a demanda orçamentária do Hospital Universitário da Uece, especialmente após o incêndio no Hospital Cesar Cals. 

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