Elmano é o governador com salário mais baixo no Brasil; veja ranking e valores
Remuneração de chefes de estado do País varia de R$ 20,6 mil a 44 mil mensais
O governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), é o chefe do Poder Executivo estadual com menor salário do Brasil. O mandatário cearense recebe R$ 20,6 mil bruto (sem descontos), o mais baixo na comparação com o subsídio dos chefes das outras 26 unidades da federação. O levantamento foi feito pelo Diário do Nordeste.
O governador com maior salário é o de Sergipe, Fábio Mitidieri (PSD). Mensalmente, ele ganha R$ 44 mil bruto. Em seguida, o provento mais alto é a da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), de R$ 42,1 mil. Todavia, a remuneração dela é referente ao cargo de procuradora do estado, função que ela ocupava antes de exercer atuação política. Lá, o salário do mandatário estadual é de R$ 22 mil.
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Os valores foram retirados dos portais da transparência dos 26 estados e do Distrito Federal e são referentes ao mês mais atual disponível, que varia entre abril e maio.
Até maio, inclusive, o salário mais baixo entre os chefes dos Executivos estaduais era do mandatário do Maranhão, Carlos Brandão (PSB). O provento dele era de R$ 15 mil, mas foi elevado para R$ 33 mil a partir deste mês — um aumento de 107%. A quantia é mais que o dobro do valor pago até o mês passado. A medida foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema) no dia 21 de maio.
No Ceará, o salário de Elmano de Freitas foi reajustado pela última vez em maio de 2023, quando saiu de R$ 20.083,63 para os atuais R$ 20.629,59. À época, o subsídio mensal da vice-governadora Jade Romero (MDB) também foi reajustado, saindo de R$ 15.062,70 para R$ 15.472,18. A correção foi aprovada pelos deputados estaduais.
Confira abaixo o ranking salarial dos governadores do Brasil.
Ranking subsídio governadores
Sergipe
- Fábio Cruz Mitidieri (PSD): R$ 44.008,52
Pernambuco
- Raquel Lyra (PSDB): R$ 42.145,88 (como procuradora do estado)
Acre
- Gladson Cameli (PP): R$ 40.137,69
Minas Gerais
- Romeu Zema (Novo): R$ 39.717,69
Mato Grosso do Sul
- Eduardo Riedel (PSDB): R$ 35.462,27
Rondônia
- Marcos Rocha (União): R$ 35.462,22
Rio Grande do Sul
- Eduardo Leite (PSDB): R$ 35.462,22
Pará
- Helder Barbalho (MDB): R$ 35.363,55
Bahia
- Jerônimo Rodrigues (PT): R$ 35.266,80
São Paulo
- Tarcísio Freitas (Republicanos): R$ 34.572,89
Roraima
- Antonio Denarium (PP): R$ 34.299,00
Amazonas
- Wilson Lima (União): R$ 34.070,00
Piauí
- Rafael Fonteles (PT): R$33.806,39
Paraná
- Ratinho Júnior (PSD): R$ 33.763,00
Maranhão
- Carlos Brandão (PSB): R$ 33.006,39
Espírito Santo
- Renato Casagrande (PSB): R$ 33.006,00
Amapá
- Clécio Luís (SD): R$ 33.000,00
Paraíba
- João Azevêdo Lins (PSB): R$ 32.434,82
Mato Grosso
- Mauro Mendes (União): R$ 30.862,79
Distrito Federal (Brasília)
- Ibaneis Rocha (MDB): R$ 29.951,94
Alagoas
- Paulo Dantas (MDB): 29.365,63
Goiás
- Ronaldo Caiado (União): R$ 29.234,38
Tocantins
- Wanderlei Barbosa (Republicanos): R$ 28.070,00
Santa Catarina
- Jorginho Mello (PL): R$ 25.322,25
Rio Grande do Norte
- Fátima Bezerra (PT): R$ 21.914,76
Rio de Janeiro
- Cláudio Castro (PL): R$ 21.868,14
Ceará
- Elmano de Freitas (PT): R$ 20.629,59