Legislativo Judiciário Executivo

Elmano é o governador com salário mais baixo no Brasil; veja ranking e valores

Remuneração de chefes de estado do País varia de R$ 20,6 mil a 44 mil mensais

Escrito por Alessandra Castro , alessandra.castro@svm.com.br
Elmano
Legenda: Mensalmente, governador recebe R$ 20,6 mil
Foto: Fabiane de Paula

O governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), é o chefe do Poder Executivo estadual com menor salário do Brasil. O mandatário cearense recebe R$ 20,6 mil bruto (sem descontos), o mais baixo na comparação com o subsídio dos chefes das outras 26 unidades da federação. O levantamento foi feito pelo Diário do Nordeste.

O governador com maior salário é o de Sergipe, Fábio Mitidieri (PSD). Mensalmente, ele ganha R$ 44 mil bruto. Em seguida, o provento mais alto é a da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), de R$ 42,1 mil. Todavia, a remuneração dela é referente ao cargo de procuradora do estado, função que ela ocupava antes de exercer atuação política. Lá, o salário do mandatário estadual é de R$ 22 mil. 

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Os valores foram retirados dos portais da transparência dos 26 estados e do Distrito Federal e são referentes ao mês mais atual disponível, que varia entre abril e maio. 

Até maio, inclusive, o salário mais baixo entre os chefes dos Executivos estaduais era do mandatário do Maranhão, Carlos Brandão (PSB). O provento dele era de R$ 15 mil, mas foi elevado para R$ 33 mil a partir deste mês — um aumento de 107%. A quantia é mais que o dobro do valor pago até o mês passado. A medida foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema) no dia 21 de maio. 

No Ceará, o salário de Elmano de Freitas foi reajustado pela última vez em maio de 2023, quando saiu de R$ 20.083,63 para os atuais R$ 20.629,59. À época, o subsídio mensal da vice-governadora Jade Romero (MDB) também foi reajustado, saindo de R$ 15.062,70 para R$ 15.472,18. A correção foi aprovada pelos deputados estaduais. 

Confira abaixo o ranking salarial dos governadores do Brasil. 

Ranking subsídio governadores

Sergipe 

  • Fábio Cruz Mitidieri (PSD): R$ 44.008,52 

Pernambuco 

  • Raquel Lyra (PSDB): R$ 42.145,88 (como procuradora do estado) 

Acre 

  • Gladson Cameli (PP): R$ 40.137,69 

Minas Gerais 

  • Romeu Zema (Novo): R$ 39.717,69 

Mato Grosso do Sul 

  • Eduardo Riedel (PSDB): R$ 35.462,27 

Rondônia 

  • Marcos Rocha (União): R$ 35.462,22 

Rio Grande do Sul 

  • Eduardo Leite (PSDB): R$ 35.462,22 

Pará 

  • Helder Barbalho (MDB): R$ 35.363,55 

Bahia 

  • Jerônimo Rodrigues (PT): R$ 35.266,80 

São Paulo 

  • Tarcísio Freitas (Republicanos): R$ 34.572,89  

Roraima 

  • Antonio Denarium (PP): R$ 34.299,00 

Amazonas 

  • Wilson Lima (União): R$ 34.070,00  

Piauí 

  • Rafael Fonteles (PT): R$33.806,39  

Paraná 

  • Ratinho Júnior (PSD): R$ 33.763,00 

Maranhão 

  • Carlos Brandão (PSB): R$ 33.006,39 

Espírito Santo 

  • Renato Casagrande (PSB): R$ 33.006,00 

Amapá 

  • Clécio Luís (SD): R$ 33.000,00 

Paraíba 

  • João Azevêdo Lins (PSB): R$ 32.434,82 

Mato Grosso 

  • Mauro Mendes (União): R$ 30.862,79 

Distrito Federal (Brasília) 

  • Ibaneis Rocha (MDB): R$ 29.951,94 

Alagoas 

  • Paulo Dantas (MDB): 29.365,63 

Goiás 

  • Ronaldo Caiado (União): R$ 29.234,38 

Tocantins 

  • Wanderlei Barbosa (Republicanos): R$ 28.070,00 

Santa Catarina 

  • Jorginho Mello (PL): R$ 25.322,25 

Rio Grande do Norte 

  • Fátima Bezerra (PT): R$ 21.914,76 

Rio de Janeiro 

  • Cláudio Castro (PL): R$ 21.868,14 

Ceará 

  • Elmano de Freitas (PT): R$ 20.629,59 
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