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Deputados rejeitam pedido de suspensão do trâmite do pacote econômico de Elmano na Alece

O aumento da alíquota do ICMS e a reforma administrativa foram alvos dos requerimentos da oposição

Escrito por Ingrid Campos, Alessandra Castro ,
Legenda: Os requerimentos são de autoria de Sargento Reginauro, líder do União Brasil na Casa, que usou o tempo de fala para criticar a posição dos colegas.
Foto: Fabiane de Paula

Marcada para esta quarta-feira (15), a votação em plenário do pacote econômico do governador Elmano de Freitas (PT) tem enfrentado resistência da oposição. O bloco pediu mais tempo para apreciar as matérias, que impactam diretamente no cotidiano dos cearenses. Esse desejo foi expresso em dois requerimentos (1362 e 1292) de autoria de Sargento Reginauro (União).

O primeiro pedia a suspensão do trâmite da proposta que prevê um aumento na alíquota do ICMS, para que o tema fosse discutido de forma mais profunda. O outro pedido tratou sobre a Reforma Administrativa, em que o deputado pediu que o governador apresente um relatório com a estimativa de impacto orçamentário-financeiro da medida. Até lá, também pleiteou a suspensão da tramitação. Os dois foram rejeitados.

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"Nós não estamos votando, ainda, a mensagem, nem se esta Casa vai votar ou não o aumento de impostos que vai impactar na vida de todo o povo cearense. Estamos votando dois requerimentos de minha autoria, solicitando apenas prazo, estamos pedindo apenas um pouco mais de tempo para discutir", criticou Reginauro, em discurso na tribuna 

Ele questionou, também, o motivo da pressa para aprovar a mensagem, já que o aumento da alíquota só passa a valer em 2024. O deputado disse que o objetivo é ouvir cidadãos, economistas e a cadeia produtiva. 

Votaram contra o requerimento deputados do PT, PDT, MDB, Psol, PP e Avante. Dentro do União Brasil, Firmo Camurça foi o único que se posicionou contrário ao pedido. 

Veja como votaram os deputados sobre os requerimentos

  • Apostolo Luiz Henrique (Republicanos): não 
  • Davi de Raimundão (MDB): não
  • Larissa Gaspar (PT): não
  • Jeová Mota (PDT): não
  • Renato Roseno (Psol): não
  • João Jaime (PP): não 
  • Julio César Filho (PT): não
  • Stuart Castro (Avante): não 
  • Osmar Baquit (PDT): não
  • Juliana Lucena (PT): não
  • Oscar Rodrigues (União): sim
  • Emília Pessoa (PSDB): sim
  • Luana Ribeiro (Cidadania): não
  • Agenor Neto (MDB): não
  • Alcides Fernandes (PL): não
  • Alysson Aguiar (PCdoB): não
  • Antônio Henrique (PDT): sim
  • Carmelo Neto (PL): sim
  • Cláudio Pinho (PDT): sim
  • De Assis Diniz (PT): não
  • Dra. Silvana (PL): sim
  • Felipe Mota (União): sim
  • Firmo Camurça (União): não
  • Gabriella Aguiar (PSD): não
  • Guilherme Landim (PDT): não
  • Jô Farias (PT): não
  • Leonardo Pinheiro (PP): não
  • Lia Gomes (PDT): não
  • Lucinildo Frota (PMN): não
  • Marta Gonçalves (PT): sim
  • Missias Dias (PT): não
  • Nizo Costa (PT): não
  • Oriel Filho (PDT): não
  • Queiroz Filho (PDT): sim
  • Romeu Aldigueri (PDT): não
  • Sargento Reginauro (União): sim
  • Sérgio Aguiar (PDT): não
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