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Deputado Glauber Braga encerra greve de fome após acordo com presidente da Câmara

Congressista estava há uma semana ingerindo apenas água, soros e isotônicos

Escrito por
Redação producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 19:45)
vemos na imagem a mulher de Glauber Braga, Sâmia Bomfim prestando assistência ao marido
Legenda: O deputado estava a cerca de uma semana domingo nas intalações da Câmara dos Deputados
Foto: Reprodução / Redes sociais

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse em publicação nas redes sociais na tarde desta quinta-feira (17), que foi firmado um acordo para que o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), encerre a sua greve de fome, iniciada a cerca de uma semana.

Segundo Motta, o acordo foi debatido com a mulher de Glauber, a também deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP), e com o líder do PT na Casa, Lindbergh Farias (RJ). 

"Quero dizer que estou suspendendo a greve de fome, mas nós não estamos suspendendo a luta contra o orçamento secreto", afirmou Glauber. Segundo o parlamentar, ele agora começará o período de transição e recuperação.

Na publicação, o presidente da Câmara afirma que o processo de cassação do mandato fica suspenso por 60 dias, o que daria ao deputado a oportunidade de se defender antes da apreciação no Plenário, e assim encontrar uma saída negociada.

"Após este período, as deputadas e os deputados poderão soberanamente decidir sobre o processo", afirmou Motta em publicação nas redes sociais sobre o caso. Ele afirma que dessa forma, o deputado poderá “exercer a defesa do seu mandato parlamentar”.

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Glauber Braga parou de se alimentar no dia seguinte à confirmação, no Conselho de Ética, da aprovação de sua cassação e, em protesto, iniciou a greve de fome. Desde o dia 9, o parlamentar está dormindo nas instalações da Câmara.

Por que Glauber Braga teve cassação recomendada?

O parlamentar é acusado de quebra de decoro por ter expulsado da Câmara, em abril de 2024, com chutes e empurrões, um militante do Movimento Brasil Livre (MBL). O processo foi aprovado com 13 votos a favor e 5 contrários na Comissão de Ética.

O parlamentar diz que o processo é 'parcial', que teve Paulo Magalhães (PSD-BA) como relator do parecer da comissão. A perda do mandato precisa ser confirmada por, no mínimo, 257 dos 513 deputados no Plenário.

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