Legislativo Judiciário Executivo

Ciro, Evandro, Izolda: deputados, prefeito e políticos repercutem ataque a tiros em escola de Sobral

Atentado deixou dois mortos e três feridos na manhã desta quinta-feira (25)

Escrito por
Luana Barros luana.barros@svm.com.br
Policiais militares e guardas municipais isolam área em rua de Sobral após ataque a tiros, com ambulância do SAMU e várias pessoas acompanhando a ocorrência.
Legenda: Ataque a tiros em escola de Sobral deixa dois adolescentes mortos e outras três pessoas feridas
Foto: Mateus Ferreira/TV Verdes Mares

O ataque a tiros no colégio estadual Luís Felipe, em Sobral, que provocou a morte de dois adolescentes e deixou outras três pessoas baleadas, na manhã desta quinta-feira (25), repercutiu na classe política cearense.

Além das falas do governador Elmano de Freitas (PT) e do prefeito de Sobral, Oscar Rodrigues (União), assim como do ministro da Educação, Camilo Santana (PT), outras lideranças políticas também se manifestaram, como senadores, deputados federais e estaduais. 

O prefeito de Fortaleza, Evandro Leitão (PT), e os ex-governadores do Estado, como Ciro Gomes (PDT) e Izolda Cela (PSB) também repercutiram a tragédia, além de lideranças da oposição, como o ex-deputado federal Capitão Wagner (União Brasil) e o ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (sem partido).

Evandro Leitão prestou solidariedade a comunidade escolar do colégio atingido pelo atentado, "em especial às famílias e amigos das vítimas do trágico crime ocorrido". "Expresso meu mais sincero pesar e a certeza de que as forças de segurança logo chegarão aos autores dessa crueldade", afirmou.

A senadora Augusta Brito (PT) classificou o episódio como "gravíssimo e inaceitável". "Expresso minha solidariedade às famílias e amigos das vítimas, bem como à comunidade escolar que enfrenta este momento de dor. As autoridades competentes estão atuando com firmeza para identificar e responsabilizar os envolvidos, garantindo justiça e proteção para nossos jovens".

Ex-governadora do Ceará, Izolda Cela lamentou a tragédia ocorrida em Sobral, cidade que é seu berço político e onde foi candidata a Prefeitura em 2024. "Que tragédia. Extremamente triste o acontecimento em Sobral. Penso nas famílias imediatamente. E na comunidade escola", escreveu. 

Deputados federais

Líder do Governo Lula (PT) na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT) disse que recebeu a notícia do ataque com "muita tristeza e sentimento de indignação". 

"O governador Elmano de Freitas determinou reforço para captura dos criminosos e a ida da cúpula da Segurança Pública ao município. O Estado dará uma resposta a altura para esse crime. Toda minha solidariedade às famílias", disse.

André Figueiredo (PDT) afirmou que é "inaceitável que nossas crianças e jovens sejam vítimas dessa violência. "Minha solidariedade às famílias, colegas e toda a comunidade escolar neste momento de dor", acrescentou.

Eunício Oliveira também classificou o crime como "inaceitável" e prestou solidariedade às famílias dos adolescentes mortos. "Confio na apuração rigorosa e no trabalho das forças de segurança para que os responsáveis sejam identificados e punidos exemplarmente", escreveu.

Júnior Mano (PSB) citou o trabalho das autoridades policiais na investigação do atentado. "Minha solidariedade às famílias, à comunidade escolar e a toda a cidade. Confio no trabalho das forças de segurança para que os responsáveis sejam rapidamente identificados e levados à justiça", disse.

Luizianne Lins (PT) prestou solidariedade às famílias e reforçou a necessidade "que os responsáveis sejam devidamente responsabilizados". "Nossas escolas devem ser espaços de paz, proteção e aprendizado", completou. 

Deputados estaduais

Salmito Filho (PSB) chamou o episódio de "lamentável e extremamente grave". Ele reforçou as medidas adotadas pelo governador Elmano de Freitas e expressou solidariedade "as famílias das vítimas, aos estudantes e a toda a comunidade escolar".

Antônio Henrique (PDT), que preside a comissão de Juventude na Assembleia Legislativa do Ceará, disse que irá "cobrar do governador medidas concretas para proteger nossos jovens, especialmente dentro das escolas". "É impossível não se indignar diante de tanta violência que atinge diretamente nossa juventude", completou.

De Assis Diniz (PT) disse ter confiança na atuação das forças de segurança na investigação do crime. "A violência jamais pode ser vista como algo comum ou tolerável. Confio que as autoridades competentes agirão com firmeza e celeridade para esclarecer o ocorrido e responsabilizar os envolvidos", ressaltou.

Guilherme Bismarck (PSB) afirmou que o episódio é "um alerta sobre a importância de promover ambientes mais seguros e de trabalhar em conjunto para prevenir a violência". "Meus sentimentos aos familiares e a todos os envolvidos neste lamentável episódio", completou.

Stuart Castro (Avante) também lamentou o crime em Sobral. "A violência é inaceitável e precisa de resposta rápida e rigorosa", reforçou o parlamentar.

Oposição

O ex-ministro Ciro Gomes, cujo berço político é Sobral, fez críticas à atual gestão estadual. "Já passou de qualquer limite a situação de violência no Ceará", disse Ciro, que é cotado como pré-candidato ao Governo do Ceará

"Entregues à roubalheira e à politicagem nada fazem de concreto para inovar no combate às causas e consequências da mortandade recorde que não poupa sequer crianças e mulheres. Elmano e Camilo, suas mãos estão sujas de sangue inocente mais uma vez".
Ciro Gomes
Ex-ministro

Capitão Wagner também fez críticas ao Governo Elmano de Freitas. "O governo que prometeu um Ceará três vezes mais forte, vai ter que se explicar para a sociedade, porque o que estamos vendo é um estado três vezes mais violento", disse. 

Roberto Cláudio relembrou outros episódios de violência ocorridos nesta semana. "Três tentativas de chacina no final de semana, 32 hectares de mata atlântica desmatados e uma tragédia com jovens estudantes em Sobral dentro da escola. Cadê o governador?", questionou. 

Na sequência, ele falou da ida de Elmano aos Estados Unidos, na comitiva do presidente Lula para a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). RC classificou a viagem como "politicagem".

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