Legislativo Judiciário Executivo

Após batismo em Israel, filiação de Capitão Wagner ao União Brasil tem cerimônia de consagração

Deputado ficou de joelho entre aliados e foi consagrado pela esposa, Dayany Bittencourt

Escrito por Igor Cavalcante, Luana Barros ,
Capitão Wagner sendo consagrado
Legenda: Capitão Wagner sendo consagrado
Foto: Fabiane de Paula

Além da mobilização política em torno da candidatura de Capitão Wagner (UB), o evento de filiação dos novos integrantes do União Brasil, nesta terça-feira (22), também teve espaço para acenos religiosos.

O deputado foi consagrado pela esposa, Dayany Bittencourt (UB), e por dois aliados, o deputado federal Heitor Freire (UB) e o reverendo Munguba Júnior. Wagner também afirmou que as igrejas serão sua “maior parceira” no Governo do Ceará.

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O ato religioso ocorreu após o discurso do parlamentar. O líder religioso fez uma oração e convidou que Dayany fizesse a consagração do marido. "Hoje consagramos a vida e a história do Capitão Wagner, o nosso próximo governador", disse Munguba Júnior. O religioso chegou a pedir a benção para "vencer o mal" na eleição deste ano.

Em seu pronunciamento, Wagner também fez acenos aos religiosos. “Vamos usar a instituição mais importante na questão social, a igreja, que vai ser a maior parceira desse projeto, seja qual for a igreja que queira contribuir”, disse o parlamentar.

“Vou fazer como os pastores e padres fazem nas igrejas, quem quiser vir para cá será acolhido com todo o carinho para contribuir dentro do que pode contribuir” 
Capitão Wagner (UB)
Pré-candidato ao Governo do Ceará

Batismo

No fim do mês passado, Wagner viajou a Israel onde foi batizado nas águas do Rio Jordão. A cerimônia foi conduzida pelo deputado estadual Apóstolo Luiz Henrique (Republicanos), que chegou a ensaiar filiação ao UB, mas trocou o PP pelo Republicanos.

O episódio lembrou também o batismo do atual presidente Jair Bolsonaro (PL). Em 2016, o então pré-candidato à Presidência visitou Israel para o ato religioso. 

O segmento mais religioso do eleitorado, principalmente evangélico, é uma das bases do atual presidente, de quem Wagner é aliado.

 A meses da eleição, esse setor já foi cortejado por diversos candidatos à Presidência, entre eles Ciro Gomes (PDT), Sergio Moro (Podemos) e Lula (PT), que tentam tirar a preferência desse grupo por Bolsonaro.

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