Projeto que deduz despesa com academia no Imposto de Renda é aprovada por Comissão do Senado

Proposta foi aprovada nesta quarta-feira (20) pela Comissão de Esporte (CEsp) e segue para análise da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE)

Escrito por Redação ,
Atividade Física
Legenda: Despesa com academia poderá ser abatida do Imposto de Renda, aprova comissão do Senado
Foto: Shutterstock

A Comissão de Esporte (CEsp) do Senado aprovou, nesta quarta-feira (20), um projeto de lei que permite deduzir no Imposto de Renda (IRPF) gastos com academias, centros de saúde física e outros estabelecimentos especializados na prática de atividades físicas (PL 3.276/2021). A proposta agora segue para análise da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

De autoria do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), o projeto de lei permite que sejam deduzidos da base de cálculo do IRPF as despesas com academias e estabelecimentos assemelhados, além de instrutores de educação física, até o limite anual de R$ 3.561,50.

A dedução se restringe a pagamentos efetuados pelo contribuinte relativos à atividade física própria e de seus dependentes, desde que comprovados com nota fiscal.

A proposta ainda determina que uma eventual variação negativa entre arrecadação e receita ocasionada pela aprovação da dedução poderá ser compensada por meio de recursos da Loteria Federal.

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Atividade física

A matéria foi relatada pelo senador Romário (PL-RJ), que abordou a "vital importância" da prática rotineira de atividades físicas para a manutenção da saúde física e mental, aumentando a sensação de bem-estar e diminuindo o risco de doenças. O senador, que é ex-atleta, se valeu de dados da ONU de 2017, que correlacionaram a prática constante de atividades físicas com a saúde das pessoas.

"São mencionadas evidências contundentes da relação entre a prática insuficiente de atividades físicas e o número de mortes precoces. Estima-se que níveis de prática abaixo do recomendado são responsáveis por cerca de 10% das mortes prematuras por todas as causas em todo o mundo. Esse levantamento mostrou que o risco de mortalidade precoce é de 20% a 30% menor em adultos e idosos fisicamente ativos, em comparação aos inativos", destacou.

O senador acrescentou ainda que o hábito de se exercitar contribui para o desenvolvimento e manutenção de uma boa saúde cardiovascular, fortalecendo o coração e melhorando a circulação sanguínea. Ele citou também que a prática regular de atividades físicas pode dar uma contribuição relevante no controle do sobrepeso para as pessoas.

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