Eletrobrás investirá R$ 2,6 bi em linhas de transmissão com 4 mil empregos no Ceará

Assunto foi pauta de reunião entre o governador Elmano e o presidente da companhia

Escrito por Marcos Moreira , marcos.moreira@svm.com.br
Linhas de transmissão de energia
Legenda: Investimentos no Ceará devem chegar a 2,6 bilhões para expansão das linhas de transmissão
Foto: Agência Brasil

O governador Elmano de Freitas (PT) se reuniu, nesta sexta-feira (19), com o presidente da Eletrobrás, Ivan Monteiro. O objetivo foi debater os investimentos que serão viabilizados pela empresa para a construção de linhas de transmissão no Ceará

A Eletrobrás é uma das companhias que venceram o leilão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que definiu as responsáveis pela estruturação e manutenção de 6,4 mil quilômetros de linhas de transmissão em 14 estados. O momento foi realizado no dia 28 de março, na B3 (bolsa de valores brasileira), em São Paulo. 

De acordo com Elmano, os investimentos no Ceará devem chegar a 2,6 bilhões, com a criação de mais de quatro mil empregos. A parceria proporcionará uma “transformação positiva na infraestrutura de energia do Estado do Ceará”, defendeu. 

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“Nós que queremos as energias renováveis, não é possível ter o desenvolvimento se não tem linha de transmissão. A chegada da Eletrobrás com essa linha de transmissão melhora muito a infraestrutura do Estado do Ceará”, afirmou o governador. 

No encontro, o presidente da Eletrobrás destacou a capacidade do Estado, ressaltando o Porto do Pecém e o potencial para o hidrogênio verde como atrativos. Nesse sentido, o fortalecimento da produção de energias renováveis e a realização de projetos sociais também foram pautas do encontro. 

“A Eletrobrás tem plena consciência da sua importância na infraestrutura energética brasileira e não faltará investimentos por parte da Eletrobras em bons projetos, como esse que a gente identificou aqui no Ceará”, frisou Ivan Monteiro.

De acordo com o Ministério de Minas e Energia, as linhas de transmissão deverão entrar em operação no período 2027/2030. As instalações vão passar por Minas Gerais, Bahia, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Ceará, Piauí, Tocantins, Maranhão, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina, com prazos de construção entre 36 e 72 meses.

 
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