Crise da Evergrande: Criptomoedas sofrem queda de até 15%

O mercado das criptomoedas está reagindo à escalada da crise imobiliária chinesa

Escrito por Redação ,
Criptomoedas
Legenda: As criptomoedas acompanharam o mercado de ações e acumulam fortes perdas nesta segunda-feira (20)
Foto: Pexels

As criptomoedas sofreram quedas de 10% a 15%, nesta segunda-feira (20). O Bitcoin caiu cerca de 10%, passando de US$ 48 mil para US$ 42.500. Já o Ethereum caiu mais 11%. As perdas teriam sido provocadas pela instabilidade diante do possível colapso da gigante imobiliária chinesa Evergrande.

A queda rápida nos mercados pode acelerar ainda mais. Segundo a plataforma Bybt, mais de 272 mil investidores tiveram suas contas liquidadas nas últimas 24 horas, o que equivale a US$ 1,3 bilhão em criptomoedas.

As perdas em valor de mercado seguem o mercado internacional, já que os investidores avaliam os riscos de uma provável inadimplência da Evergrande, com dívida atual estimada em US$ 305 bilhões.

Veja também

Rumores de inadimplência da Evergrande

O mercado das criptomoedas está reagindo à escalada da crise imobiliária chinesa. A gigante Evergrande registra novas perdas mesmo com a possibilidade de inadimplência. Inclusive, é necessário que a empresa pague ao menos uma parcela da dívida de US$ 305 bilhões que vence na próxima quinta-feira (23).

O impacto do caso Evergrande nas criptomoedas surgiram ainda na última semana, quando surgiu o boato de que a Tether (USDT), emissora de stablecoin com capitalização de cerca de US$ 69 bilhões, deteria papeis da companhia chinesa entre os ativos que serviriam de lastro para o criptoativo.

No entanto, a empresa logo esclareceu que não tem papel comercial ou qualquer título de dívida da Evergrande. 

Bitcoin em queda

O Bitcoin segue analisando a média de alteração. O valor atualmente está em US$ 40.655, mas pode cair para US$ 40 mil. Entretanto, a moeda caiu para níveis inferiores no indicador Trading Envelope, o que sugere que a desvalorização foi muito brusca e aguda.

Os destaques das últimas 24h resumidos em até 8 minutos de leitura.
Assuntos Relacionados