Bitcoin alcança novo recorde e atinge a marca de US$ 106 mil
Preço elevou após declaração de Trump sobre reserva estratégica de criptomoedas

O preço do bitcoin atingiu um novo recorde no fim do último domingo (15), superando a marca de US$ 106 mil. O aumento foi impulsionado por declarações do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que sugeriu a criação de uma reserva estratégica de criptomoedas no país, similar à reserva estratégica de petróleo.
Em entrevista à CNBC, Trump afirmou: "Faremos algo ótimo com a cripto porque não queremos a China ou qualquer outra pessoa — não apenas a China, mas outros estão abraçando — e queremos ser o líder". Quando questionado sobre a possibilidade de criar uma reserva de criptomoedas, Trump respondeu: "Sim, acho que sim".
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Outros países também têm considerado a criação de reservas estratégicas de criptomoedas. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, por exemplo, levantou a questão, no início deste mês, sobre a necessidade de manter reservas estatais em moedas estrangeiras, sugerindo que o investimento doméstico poderia ser mais vantajoso.
Putin também criticou a administração americana, alegando que o uso político do dólar estaria enfraquecendo sua posição como moeda de reserva global, levando muitos países a buscar alternativas, como as criptomoedas. "Por exemplo, o bitcoin, quem pode proibi-lo? Ninguém", declarou Putin.
Por outro lado, há quem se mostre cético quanto ao potencial do bitcoin. O presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, comparou a criptomoeda ao ouro, mas destacou que, apesar da alta volatilidade, o bitcoin ainda não é usado como uma forma de pagamento ou reserva de valor. "As pessoas não o estão usando como forma de pagamento ou como reserva de valor. É altamente volátil, não é um concorrente do dólar", afirmou Powell.
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