Vida de Chorão, do Charlie Brown Jr., vai virar filme, diz colunista

A história centrará nas memórias da viúva do cantor, perpassando vida pessoal e artística

Escrito por Redação ,
chorão durante show
Legenda: Filme deve se basear em obra literária escrita pela viúva de Chorão
Foto: Divulgação/Globo

A obra literária "Se Não Eu, Quem Vai Fazer Você Feliz? Minha História de Amor com Chorão", escrita pela viúva do artista, Graziela Gonçalves, vai inspirar um longa-metragem sobre a relação dos dois. A informação foi divulgada pela colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, neste domingo (7).

O filme é produzido pela Bravura Cinematográfica, que adquiriu os direitos da editora do livro, a Companhia das Letras. A partir da relação do casal, a trama narra o sucesso e o declínio de Chorão até a morte, em 2013. Dirigido por Hugo Prata e Felipe Novaes, criadores do documentário "Chorão: Marginal Alado", o filme está sendo roteirizado por Duda de Almeida, da série "Sintonia".

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Relembre

Alexandre Magno Abrão, mais conhecido como Chorão, morreu em 6 de março de 2013, em São Paulo, aos 42 anos. O músico foi vítima de uma overdose de cocaína.

O cantor e letrista liderava a banda fundada por ele na cidade de Santos, no litoral de São Paulo, em 1992. A estreia do Charlie Brown Jr aconteceu, oficialmente, em 1997 com o lançamento do álbum "Transpiração contínua prolongada". O trabalhou conseguiu o certificado de disco de platina ao vender mais de 250 mil cópias.

Em 15 anos de carreira, o Charlie Brown Jr lançou nove álbuns de estúdio, dois discos ao vivo, duas coletâneas e seis DVDs. Ao todo, vendeu cinco milhões de cópias.

Além de vocalista, Chorão era responsável pelas letras do Charlie Brown Jr. e pelo direcionamento artístico e executivo da banda. Em 2005, o trabalho "Tâmo aí na atividade” foi premiado com o Grammy Latino de melhor álbum de rock brasileiro, o que se repetiu em 2010 com "Camisa 10 joga bola até na chuva".

O músico foi também roteirista do filme "O magnata" (2007), do diretor Johnny Araújo. Como empresário, administrou marcas de skate e viabilizou a realização de grandes eventos do esporte no Brasil, além de manter o espaço Chorão Skate Park, em Santos, desde 2006.

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