Serial killer de Curitiba: relembre caso que será abordado no Linha Direta
O homem foi condenado a mais de 104 anos de prisão por latrocínio, roubo agravado, extorsão e homofobia
O programa 'Linha Direta', da TV Globo, terá como tema nesta quinta-feira (1º) os crimes cometidos pelo serial killer de homossexuais José Tiago Correia Soroka. O homem foi condenado a 104 anos, quatro meses e seis dias de prisão por latrocínio, roubo agravado, extorsão e homofobia. Ele fez vítimas em Curitiba e Santa Catarina.
Autoridades policiais envolvidas no caso e pais de vítimas foram ouvidos no episódio, que vai ao ar às 23h05, logo após 'Cine Holliúdy'.
"Uma vítima por semana. Normalmente às terças-feiras. Por quê? Esse era o padrão do “Serial Killer de Curitiba”, caso investigado no próximo Linha Direta. Vamos procurar respostas e tentar compreender os motivos deste assassino, com a ajuda de testemunhas, peritos e sobreviventes", diz a chamada do programa divulgada pela emissora.
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História do serial killer de Curitiba
Há dois anos, entre abril e maio de 2021, três assassinatos com características em comum chamaram a atenção da polícia. Homens gays eram o principal alvo de Soroka. De acordo com o portal g1, as investigações apontam que o suspeito usava aplicativos de encontros para ir até a casa das vítimas. Seu 'modus operandi' era estrangular os homens e sair do local levando pertences deles.
Conforme apuração da polícia, os crimes foram motivados por ódio. O suspeito planejava fazer uma vítima por semana.
Baseado no depoimento de Soroka, as autoridades policiais calculam que deve haver entre 10 e 20 pessoas vítimas de roubos do suspeito.
Como disfarce, o serial killer morava em pensões e usava nomes falsos para se hospedar. Ainda conforme a polícia, o suspeito disse que usava o dinheiro da venda dos pertences das vítimas para comprar drogas, e que buscava mudar de local na tentativa de fugir da polícia.
Condenação
Soroka está preso desde 29 de maio de 2021. Ele chegou a confessar três crimes, mas a polícia ainda investiga se ele cometeu outros assassinatos.
O serial killer foi preso a partir da denúncia de uma vítima que sobreviveu. O depoimento do rapaz foi crucial para as investigações.
Soroka também foi condenado ao pagamento de 229 dias-multa, aproximadamente R$ 9,2 mil. Ele permanece preso preventivamente e não poderá recorrer em liberdade.
Em depoimento à polícia, o suspeito confessou ter cometido outros crimes, como roubos, anteriores aos assassinatos investigados, mas negou que tenha cometido outros homicídios.