Marieta Severo reflete sobre recomeço um ano após morte do marido: 'Conexão comigo mesma'
A atriz era casada com o diretor cearense Aderbal Freire Filho
A atriz Marieta Severo comentou, em entrevista, sobre a vida um ano após a morte do marido, o diretor cearense Aderbal Freire Filho. O companheiro da artista sofreu um AVC hemorrágico em 2020, e foi preciso montar um hospital na casa onde viviam, no Rio de Janeiro, para acompanhá-lo. Devido a complicações do seu estado, Aderbal morreu aos 81 anos, em agosto do ano passado.
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Viajando por Paris, Marieta falou sobre estar sozinha, ainda que seja mãe de três filhas e seis netos: "Hoje eu começo a vislumbrar essa possibilidade de eu-sozinha. Comecei esse aprendizado... Pela primeira vez na minha vida, após vivenciar uma situação extrema de lidar com o AVC do Aderbal durante três anos, ter um hospital montado na minha casa, sabendo que ele não iria se recuperar. Depois de um ano da morte dele, foi como se eu precisasse dar uma parada e me permitir a isso", disse ela, em entrevista ao site Heloisa Tolipan.
A nova fase também inclui diminuir o ritmo de trabalho. “Eu sempre trabalhei muito a vida inteira... Sempre estive casada e com filhos. Fiz 78 anos e estou num momento de vida onde posso permitir uma conexão comigo mesma em outros lugares, de estar com a minha família, de passar 22 dias fora do Brasil indo a exposições, óperas, balés em Paris”.
Em breve, Marieta poderá ser vista nos cinemas, no filme "Câncer com Ascendente em Virgem", que conta a história real de Clélia Bessa, produtora do longa, que enfrentou um câncer de mama.
"O câncer é um estigma da minha geração. Antigamente sequer se falava a palavra 'câncer'. Dizia-se que a pessoa estava com 'aquilo' ainda assim em voz baixa. O preconceito alimenta o estigma, a ignorância", disse a atriz, sobre o projeto.