'Golpista do Tinder' perde conta no aplicativo após denúncias de golpe em mulheres
Shimon Hayut é tema de documentário lançado pelo streaming Netflix
O israelense Shimon Hayut, retratado no documentário 'O Golpista do Tinder', lançado oficialmente pela Netflix, perdeu de vez a conta que possuía na plataforma de encontros. Ele é acusado de enganar mulheres por meio do aplicativo e conseguiu acumular mais de US$ 10 milhões dessa forma.
Para aplicar o golpe, Shimon dava "match" e, em seguida, convidava a pretendente para jantar em um hotel de luxo. Na história, ele afirmava que era filho de um magnata dos diamantes em Israel e chegava até mesmo a levar as mulheres em um jatinho.
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Logo depois, fingindo se passar por Simon Leviev, herdeiro do magnata Lev Leviev, o homem dizia que estava sendo perseguido e pedia para utilizar os cartões das moças por um período curto. Porém, agora é investigado pelo esquema criminoso.
"Realizamos investigações internas e podemos confirmar que Simon Leviev não está mais ativo no Tinder sob nenhum de seus pseudônimos conhecidos", informou a equipe do aplicativo na última sexta-feira (4).
Prisão
Shimon Hayut foi preso pela primeira vez entre 2015 e 2017, na Finlândia. Já em 2019, foi detido com passaporte falso na Grécia, sendo condenado a 15 meses de prisão em Israel. Entretanto, cumpriu apenas cinco e segue solto.
No Instagram, em seu perfil oficial, ele afirmou que deve dar a própria versão da história. "Se eu fosse uma fraude, por que agiria na Netflix? Quero dizer, eles deveriam ter me prendido quando ainda estávamos filmando. É hora de as senhoras começarem a dizer a verdade", escreveu.
Segundo a Netflix, em entrevista à Variety, a intenção é transformar o documentário em um longa-metragem, mas o assunto ainda segue em negociação.