Ex-BBB Emilly Araújo diz ter perdido casa em calamidade no Sul: 'minha família não está segura'

Influenciadora aproveitou para pedir doações ao estado diante da calamidade pública

Escrito por Redação ,
Ex-BBB Emilly Araújo diz ter pedido casa em calamidade no Sul
Legenda: Emilly disse que está tentando ir ao encontro da família
Foto: Reprodução

A influenciadora Emilly Araújo, vencedora do programa Big Brother Brasil 17, fez um desabafo sobre a tragédia no Rio Grande no Sul, estado onde moram seus familiares. A ex-BBB apareceu chorando em um vídeo publicado nas redes sociais nesta terça-feira (7), afirmando que perdeu a casa na qual morou quando criança, na cidade natal Eldorado do Sul. Emilly também aproveitou para pedir doações ao estado diante da calamidade pública.

"Eu me responsabilizo que cada ajuda vai chegar pra cada pessoa. Presto conta de tudo. Só uma questão aqui: eu perdi a minha casa, perdi a casa que cresci com a minha mãe. Ela está debaixo d'água, não dá pra ver. Não dá nem pra saber onde era a minha casa", disse.

Veja também

Emilly ainda contou que, apesar de os familiares terem mantimentos, não estão seguros. Ela disse que está tentando ir ao encontro da família.

"Eu não estou me vitimizando, estou aqui segura. Minha família, por mais que esteja com comida e água, não está segura. Então, daqui, estou tentando ajudar o máximo. Estou tentando ir pra aí também", afirmou.

A influenciadora também comentou como a tragédia tem afetado sua rotina. "Não estou mais conseguindo dormir depois de receber tantas mensagens e súplicas. Estou arrecadando, mas estamos sem apoio de segurança. Estamos recebendo doações, mas sem notas... Então, eles não deixam passar...", completou.

Tragédia no RS

As enchentes provocadas pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul já deixaram pelo menos 85 mortos, segundo boletim da Defesa Civil divulgado no fim da tarde de segunda-feira (6). Outras quatro mortes estão sendo investigadas para determinar a causa, ou seja, para definir se foram causadas pelas enchentes.

As autoridades ainda contabilizam 339 feridos e 134 desaparecidos. Entre os sobreviventes, mais de 201 mil pessoas estão fora de casa, sendo 153.824 desalojados e 47.676 em abrigos públicos. 

Devido à situação, ruas do centro histórico de Porto Alegre ficaram inundadas, além dos centros de treinamento dos times Internacional e Grêmio. Com várias áreas alagadas, o Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, teve de ser fechado e está com as operações suspensas por tempo indeterminado. Dos 497 municípios do RS, 385 foram impactados.

Assuntos Relacionados