Anderson, do Molejo, pede desculpas por vídeo com declarações homofóbicas: 'intenção não era essa'
Artista é acusado pelo cantor e dançarino Maycon Douglas de estupro. Durante a live, pagodeiro utilizou expressões de baixo calão para informar que havia se relacionado sexualmente com o jovem de 21 anos, mas de maneira consensual
O cantor Anderson Leonardo, do grupo de pagode Molejo, fez um vídeo afirmando estar arrependido dos palavrões que disse ao tentar esclarecer a acusação de estupro do cantor e dançarino Maycon Douglas Porto do Nascimento Adão, 21.
Devido ao fato, o ativista LGBTQIA+ Agripino Magalhães informou que processará judicialmente o pagodeiro pelo crime de homofobia pelas declarações feitas.
"Quero me desculpar se usei algumas palavras de baixo calão, ofendendo algumas pessoas de gêneros diferentes. Minha intenção não é essa. Eu estava no calor da emoção. Quero pedir desculpas a todos que se sentiram ofendidos com algumas palavras que eu falei", explicou Anderson Leonardo.
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Palavrões
Logo após o depoimento que prestou no 33º Distrito Policial (DP), no bairro Realengo, no Rio de Janeiro, o artista participou de live com o jornalista Beto Cascardo.
Na ocasião, o cantor utilizou expressões de baixo calão para informar que havia se relacionado sexualmente com Maycon Douglas, mas de maneira consensual. Entre outros palavrões, ele expressou: "o viado estava colocando cada roupa colorida".
Agressões e xingamentos
Maycon Douglas relatou à Polícia Civil que sofreu agressões e xingamentos de Anderson Leonardo, que não teria usado preservativo ou lubrificante durante a relação sexual, que aconteceu em um hotel no bairro Jardim Sulacap, no Rio de Janeiro, no dia 11 de dezembro de 2020.
Ele falou à Polícia Civil ter desmaiado na ocasião, tendo sido acordado logo após pelo pagodeiro, que, ao ver o sangue que havia saído do MC, falou: "que m... que eu fiz".
Versão do pagodeiro
Em uma nota divulgada nesta quarta-feira (3), em uma rede social, a assessoria de imprensa Anderson Leonardo informou "que os fatos publicados não são verdadeiros" e que "em mais de 30 anos de vida pública, jamais tivera seu nome ligado a qualquer ato criminoso ou que viesse a desabonar ou macular a sua imagem e carreira, seja de sua vida profissional ou pessoal".