Adriane Galisteu fala de doença autoimune e diz que já deve 'ter perdido uns 60% da audição'

Apresentadora detalhou como é a sua vida com a otosclerose

Escrito por Redação ,
Adriane Galisteu
Legenda: Pelo que contou, os sinais começaram a aparecer há aproximadamente 11 anos.
Foto: Reprodução / Instagram

A apresentadora Adriane Galisteu comentou sobre a doença autoimune que faz com que sofra com a perda progressiva da audição. Segundo a artista, ela já perdeu cerca de 60% do sentido. A declaração aconteceu nesta quinta-feira (12), durante a participação que fez no podcast PodCringe, do R7.

Segundo Galisteu a condição diagnosticada é a otosclerose, caracterizada por um crescimento anormal do tecido ósseo no ouvido. Os primeiros sintomas, pelo que disse, surgiram quando seu filho, Vittorio, tinha 3 anos. Hoje ele tem 14. Ou seja, os sinais começaram a aparecer há aproximadamente 11 anos.

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“É uma doença horrível que você não sabe de onde ela veio, para onde ela vai e os médicos também não sabem. Estou procurando algum médico ainda que possa ser especialista neste assunto para falar sobre isso, porque não tem”, falou.

Adriane contou que não existe tratamento para a doença. “Os médicos indicam o transplante depois de 100% de perda da audição (...). Falando de um jeito tosco: meu tímpano funciona bem, eu escuto bem, mas tem uma pedra no caminho, que não deixa passar o som. Para retirar essa pedra, tenho que fazer um transplante”, indicou. 

O procedimento, no entanto, não pode ser realizado caso não haja a perda completa. “Mas eles não deixam fazer sem a perda de 100% da audição, porque também não é garantido que vai ficar tudo bem. Eu devo ter perdido uns 60% já (da audição)”, afirmou.

Galisteu afirmou que se sente “sortuda”, apesar de ter sido acometida pelo problema. Isso, porque a otosclerose costuma atingir os dois ouvidos e ela só sente os sintomas em um deles. 

Ela falou que, devido a essa condição, tem a impressão de que um dos órgãos está “tapado”. “Como em um avião, de vez em quando, apita, dá zumbido, piora”, comparou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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