Do hip hop à guitarrada, festival reúne Jards Macalé, cearense RAPadura e outros nomes da música

Evento "Arte como Respiro" transmite mais de 15 shows. Virtual e gratuito, programação também conta o grupo Nordest-side, de Itapipoca

Escrito por Redação ,
RAPadura (CE), Jard Macalé (RJ) e Fióti (SP)
Legenda: RAPadura (CE), Jard Macalé (RJ) e Fióti (SP)
Foto: EDDIE SILVA/FELIPE GIUBILEI/ PEDRO MARGHERITO

Com o objetivo de unir diferentes ritmos e regiões, acontece o festival "Arte como Respiro – Edição Música". Entre 14 a 18 de outubro, a partir das 20h, o Itaú Cultural transmite shows de 15 artistas. Do hip hop à guitarrada, a programação contempla a música produzida em Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo e Tocantins. 

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A poesia do hip hop marca presença com a arte de cearenses. RAPadura (dia 16) canta "Quebra-Queixo, "É Doce mais num é mole" e "Norte Nordeste me Veste". Já o Nordest-side (dia 18) vai levar a música alternativa de Itapipoca para todo o País.

Nordest-Side
Legenda: Nordest-Side
Foto: Lucas Soares

Formado por Dmicnegro e DuVerso (voz), NZ (voz e beatmaker), Dj Rondy (mesa de som) e Bruno Aruna (produção executiva), o grupo representa o movimento "Guerrilha Cultural" e vai tocar as canções "Amores e Rancores", "Máfia dos Cabeça-Chata" e "Leve e Letal".

A diversidade de gerações e estilos musicais é um dos destaques. Cada participante apresenta três concertos por dia. Um dos mais importantes nomes da música popular brasileira, Jards Macalé (dia 15) apresenta três canções autorais que marcam seu estilo moderno e transgressor.

Muitos sotaques

De Tocatins, Yane Lopes (dia 14) canta com voz e guitarra elétrica, três músicas de seu repertório.Bossa nova, MPB e jazz embalam "Papel", "Um Só" e "Tão longo amor". No sábado (17), o rabequista alagoano Nelson da Rabeca apresenta os ritmos da cultura local com três canções autorais. Ao lado da parceira e vocalista, Benedita da Silva ele toca "Saudade de viajar", "Rabequiê", "Pense meu Filho" e "Quem tiver dormindo acorde".

Representando a música popular paraibana, Odete de Pilar canta obras que carregam raízes de manifestações culturais de sua região. "Rosa", "Em Foi no Porão" e "Olê Olá". Navegando pela cultura do bumba-meu-boi, a orquestra Boi do Una interpreta as autorais "A Tardinha", "Nosso Amor" e "Verão em Morro".

O "Arte como Respiro – Edição Música" recorta artistas contemplados com os editais de emergência do instituto Itaú Cultural. Atuando em diferentes linguagens como literatura, artes cênicas, audiovisual, os editais apoiam artistas impactados pela suspensão social no contexto da pandemia do Covid-19.

Serviço:

Festival Arte como Respiro – Edição Música. De 14 a 18 de outubro (quarta-feira a domingo), sempre às 20h, no site do Itaú Cultural.

Programação 

14 de outubro

Craca e Dani Nega (SP)
Yane Lopes (TO)
João Amorim (AP)

15 de outubro

Luiza Fittipaldi (PE)
Cristiano Cunha e Fabiana Cozza (SP)
Jards Macalé (RJ)

16 de outubro, sexta-feira, às 20h

RAPadura (CE)
GF Gahiji (MS)
Fióti (SP)

17 de outubro
Nelson da Rabeca e Benedita (AL)
Odete de Pilar (PB)
Boi do Una (MA)

18 de outubro

Nordest-side (CE)
Mirapotira e Cintia Savoli (BA)
Santa Mala (SP)

 

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