Suspeito de matar miss no Paraná tatuou rosto feminino deformado por chamas em referência à vítima

O crime aconteceu em 2018, e teria sido motivado pela disputa de território entre contrabandistas e traficantes

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Redação producaodiario@svm.com.br
Foto de miss morta em 2018 no Paraná
Legenda: Bruna foi morta somente porque estava acompanhando Valdir, que era o alvo original
Foto: Polícia Civil de Altônia/Facebook

Preso nesse sábado (7) pelas mortes da miss Bruna Zucco Segatin e do empresário Valdir de Brito Feitosa, ocorridas em 2018, o suspeito dos crimes tem uma tatuagem na mão com o rosto de uma mulher desfigurado por chamas. Segundo a Polícia Civil do Paraná (PCPR) é uma referência à vítima, já que a modelo foi encontrada carbonizada em um carro, além de ter sido alvo de tiros. 

Segundo o delegado do caso, Reginaldo Caetano, disse ao portal g1, o desenho retrata uma mulher com parte do rosto em chamas. 

Bruna havido sido eleita Miss Altônia, uma cidade do Paraná, e foi morta somente porque estava acompanhando Valdir, que era o alvo original. O homem era suspeito de contrabandear cigarros. 

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Disputa entre grupos criminosos 

Conforme o delegado, o crime foi encomendado pela disputa entre grupos criminosos que atuam no contrabando e no tráfico de drogas. O mandante das mortes também foi preso, além de dois outros nomes, em mandados cumpridos na cidade de Pato Branco. em Santa Catarina. 

O possível mandante teria contratado um pistoleiro para vir de SC e executar o crime. A Polícia indica que ele teria pagado a estadia do matador no Paraná e dado apoio até o dia das mortes. 

Bruna morreu aos 21 anos, e antes de ser dada como morta havia desaparecido. Foram sete anos de investigação, que foi dificultada, pois muitas provas se perderam no incêndio. 

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