Saiba quem é a 'vizinha fofoqueira' que denunciou Lázaro Barbosa

Dona Pitchula disse que o suspeito estava se escondendo na casa de ex-sogra, moradora da mesma rua

Escrito por Redação ,
Vizinha fofoqueira dando informações sobrea morte de Lázaro em entrevista a canal de TV
Legenda: Conforme Dona Pitchula, Lázaro usou celular de vítima para criar perfil falso nas redes sociais
Foto: reprodução/SBT

Uma moradora disse, em entrevista a um programa de TV, que Lázaro Barbosa estava sendo ajudado pela ex-esposa. Após a aparição, Dona Pitchula, como é conhecida na região de Águas Lindas de Goiás (GO), foi chamada de "vizinha fofoqueira" nas redes sociais. As informações são do jornal Metrópoles.

O criminoso foi morto nessa segunda-feira (28) e estava sendo procurado há 20 dias por 270 agentes de segurança. A mulher relatou, durante programa ao vivo do SBT, que a ex-sogra de Lázaro, nomeada apenas como Isabel, estava escondendo o foragido.

“Ele passou na rua da minha casa e, ontem mesmo [domingo], ele se escondeu na casa da sogra. E a sogra sabia de tudo, só não queria entregá-lo para a polícia, entendeu? A esposa dele sabia de tudo, só que não queria que ele fosse preso”, alegou Dona Pitchula, que reside na mesma rua que Isabel.

Ainda conforme a vizinha, Lázaro teria clonado o celular de Cleonice Marques, de 43 anos, uma das vítimas da chacina provocada por ele em Ceilândia, para criar um perfil falso nas redes sociais. "O celular que foi pego com ele é o celular da Dona Cleonice, que ele clonou", disse.

Quando soube da captura, Dona Pitchula afirmou ter ficado "muito feliz". Lázaro, porém, foi dado como morto nessa segunda-feira (28), logo após a notícia da prisão ser divulgada. A morte dele se deu após confronto com a Polícia, depois de 20 dias de perseguição.

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Enterro de Lázaro

O sepultamento do corpo de Lázaro ocorreu na tarde dessa quinta-feira (1º), em Cocalzinho de Goiás. As despesas do enterro foram pagas por uma pessoa anônima, que contratou os serviços de uma funerária a pedido de um advogado, também não identificado.

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O velório do criminoso não teve nem horário, nem local divulgados por questão de segurança — a família chegou a demorar a retirar o corpo do Instituto Médico Legal (IML) em razão da repercussão do caso.

Lázaro Barbosa morreu com pelo menos 38 tiros, conforme a Secretaria da Saúde do estado goiano. No confronto, foram feitos 125 disparos, inclusive de fuzil, contra o foragido, relataram os policiais que participaram da captura.