Corpo de Lázaro Barbosa ainda não foi retirado do IML por familiares

Devido à grande repercussão alcançada no caso, os parentes temem retaliação popular

Escrito por Redação ,
Lázaro Barbosa
Legenda: O prazo para a retirada do corpo é de 30 dias, mas pode ser prorrogado
Foto: Divulgação

O corpo de Lázaro Barbosa, 32ainda não foi retirado do Instituto Médico Legal (IML) pelos seus familiares, segundo informações da Record TV. Após 20 dias foragido, o criminoso foi morto pela polícia nesta segunda-feira (28), em Águas Lindas de Goiás. 

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Devido à grande repercussão alcançada no caso, os parentes temem retaliação popular. O prazo para a retirada do corpo é de 30 dias, mas pode ser prorrogado. 

Segundo reportagem do Fala Brasil, há uma orientação para que a família aguarde para realizar a retirada. A expectativa é que o corpo levado para Edilândia, povoado de Cocalzinho, onde deverá ser sepultado. 

Suspeito de cometer a chacina de Ceilândia, Lázaro morreu com cerca de 38 tiros durante confronto com os policiais. Ele chegou a ser levado ao hospital, mas já chegou a unidade sem vida. 

Caso Lázaro

Natural de Barra do Mendes (BA), Lázaro era suspeito de matar, em um quádruplo latrocínioquatro pessoas de uma família em Ceilândia, no Distrito Federal. Ele também é suspeito de matar um caseiro de uma fazenda no distrito de Girassol, em Goiás.

Além disso, outra tentativa de latrocínio é atribuída ao criminoso: em 2020, ele teria invadido uma chácara no estado goiano para roubar e atingir um idoso portando um machado.

Devido à sua longa ficha criminal, Lázaro chegou a ser preso três vezes. A primeira captura ocorreu ainda na Bahia, em razão de um duplo homicídio, chegando a escapar dez dias depois. Ele respondia, também, por crimes de estupro, roubo à mão armada e porte ilegal de arma de fogo — acusação que o levou à cadeia no DF em 2013. Três anos depois, contudo, fugiu da cadeia após progredir para o regime semiaberto.

Em 2018, Lázaro chegou a ser preso pela Polícia de Goiás, mas escapou mais uma vez, sendo procurado desde então. O secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, afirmou, antes da captura, que as equipes estavam lidando com um "psicopata". "Uma pessoa que, se puder, vai fazer refém; se puder, vai matar", ressaltou na ocasião.

20 dias de perseguição

As buscas por Lázaro Barbosa começaram em 9 de junho, após a chacina em Ceilândia, Distrito Federal. Durante a fuga ele roubou um carro e seguiu em direção ao município de Cocalzinho de Goiás, e, desde então, foi perseguido pela força-tarefa policial pelas matas da região. 

Helicópteros, drones, cães farejadores, rádios comunicadores e até um caminhão com videomonitoramento auxiliaram na operação de captura. Ao todo, 270 agente de segurança atuaram na força-tarefa.

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