Radiologista é preso após acusações de abusos durante consultas no Rio de Janeiro

Prisão em flagrante foi convertida para preventiva nesta sexta-feira (3)

Escrito por Redação ,
Radiologista acusado de violações sexuais
Legenda: Radiologista foi preso em flagrante no começo de março
Foto: Reprodução

O médico radiologista Martinho Gomes de Souza Neto é alvo de seis denúncias por violações sexuais ocorridas durante atendimentos dele. As mulheres relataram que ocorrências foram realizadas na Clínica da Cidade, em Copacabana, no Rio de Janeiro. 

Conforme o Uol, suspeito foi preso em flagrante na quarta-feira (1), e teve a prisão convertida em preventiva nesta sexta-feira (3). A juíza declarou que medida busca garantir a ordem pública. 

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"Evidente a necessidade da conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva do custodiado como medida de garantia da ordem pública, sobretudo porque crimes como esse comprometem a segurança e a intimidade de mulheres que realizam exames diariamente na cidade Rio de Janeiro", disse a juíza.

Martinho nega as seis acusações. A ocorrência está sendo apurada pelo Conselho Regional de Medicina (Cremerj) e investigada pela Polícia Civil. 

Preso em flagrante

A prisão em flagrante foi realizada por policiais da 12.ª Delegacia de Polícia Civil. O médico já estava sendo investigado por outro caso de importunação sexual, que corre em sigilo na Delegacia de Atendimento à Mulher.

De acordo com uma das vítimas, em depoimento dado na delegacia, Martinho pediu que ela se estimulasse sexualmente a fim de visualizar um cisto. 

"Eu falei que não queria mais fazer aquele exame e ele segurou no meu braço e disse que ia terminar o exame. Nisso, alguém bateu na porta e eu aproveitei para ir ao banheiro e vestir minha roupa", detalhou. 

O homem tocou nas partes íntimas dela sem luvas. Ao sair da clínica, a vítima foi à delegacia do bairro. Nas redes sociais, expôs a identidade do homem. Assim, outras cinco mulheres também foram a delegacia e relataram ter sido alvo de abusos sexuais semelhantes. 

A rede Clínica da Cidade lamentou o episódio e disse ter dado apoio à vítima.

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