Policiais mortos em megaoperação no Rio serão enterrados nesta quinta (30)
Corpos de dois sargentos serão sepultados. Quatro policiais morreram na operação.
Os corpos dos dois sargentos do Batalhão de Operações Especiais (Bope) mortos, na megaoperação realizada na última terça-feira (28), nos complexos do Alemão e da Penha, estão sendo velados na manhã desta quinta-feira (30) na sede da unidade, em Laranjeiras.
As vítimas são o sargento Cleiton Serafim Gonçalves, de 40 anos, e o sargento Heber Carvalho da Fonseca, de 39. As informações são do G1.
Cleiton deixa esposa e filhos; Heber, esposa e uma filha. Após o velório no Bope, os corpos serão sepultados em cerimônias separadas: o de Heber Fonseca às 11h, no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, e o de Cleiton Gonçalves às 16h30, no Cemitério Municipal de Mendes, no Sul Fluminense.
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Além dos dois sargentos, dois policiais civis também morreram na operação. O comissário Marcus Vinicius Cardoso, conhecido entre os colegas como Máskara, de 51 anos, foi sepultado na quarta-feira (29) no Cemitério da Cacuia, na Ilha do Governador. Promovido na segunda-feira (27) à chefia da 53ª DP, Marcus ingressou na Polícia Civil em 1999 e era considerado um profissional experiente e respeitado.
O outro policial civil morto foi Rodrigo Cabral, que tinha menos de dois meses de serviço na corporação e estava lotado na 39ª DP, responsável por atuar em áreas conflagradas como os complexos do Chapadão e da Pedreira. Ele foi sepultado no Memorial do Rio, em Cordovil. Segundo a Polícia Civil, Máskara e Cabral foram atingidos logo na chegada das equipes ao Complexo do Alemão.
O Governo do Estado informou que, além dos quatro policiais, todas os demais mortos seriam criminosos.