Quem são os policiais mortos na megaoperação no Rio de Janeiro?

Quatro oficiais morreram no confronto com criminosos na terça (28).

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Redação producaodiario@svm.com.br
Policiais mortos em megaoperação no Rio de Janeiro.
Legenda: os oficiais mortos foram socorridos no Hospital estadual Getúlio Vargas (HGV), mas não resistiram.
Foto: Reprodução Redes Sociais.

A megaoperação das Polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro contra a facção Comando Vermelho (CV) terminou, nessa terça-feira (28), com quatro policiais mortos e outros 15 feridos. Segundo balanço do governo do Estado, 121 pessoas morreram durante a ofensiva

Segundo o jornal O Globo, os oficiais mortos foram socorridos no Hospital estadual Getúlio Vargas (HGV), uma das maiores emergências da cidade, mas não resistiram aos ferimentos. 

Morreram no confronto os sargentos da Polícia Militar Heber Carvalho da Fonseca, 39, e Cleiton Serafim Gonçalves, 42, ambos lotados no Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE); e o policiais civis Rodrigo Velloso Cabral, 34, e Marcos Vinicius Cardoso Carvalho, 51. 

Marcos Vinicius, conhecido como "Máskara", tinha uma longa carreira na polícia e havia recentemente sido promovido a um dos chefes da Delegacia Policial de Mesquita (53ª DP). Ele morreu após ser baleado na cabeça. 

Lotado na 39ª DP (Pavuna), Rodrigo Cabral, por sua vez, estava há apenas dois meses na Polícia Civil, e era considerado um profissional promissor. Durante o confronto, ele levou um tiro na nuca e não resistiu. Rodrigo era casado e deixa uma filha. 

O sargento Cleiton Serafim Gonçalves era policial militar há 17 anos. Ele chegou a ser socorrido com vida, mas morreu no hospital. Serafim também deixa esposa e filha.

Heber Carvalho da Fonseca estava na polícia militar há 14 anos, e morreu no mês de aniversário de uma das filhas. Além da esposa, ele também deixa dois filhos e um enteado

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Corpos em praça

O número de óbitos na megaoperação policial realizada no Rio de Janeiro chegou a 121 nesta quarta-feira (29). Ao longo da madrugada e da manhã, 60 corpos foram levados pela comunidade até a Praça São Lucas, no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio. 

Segundo veículos como Agência Brasil e O Globo, os cadáveres foram retirados da mata da Vacaria, na Serra da Misericórdia, onde ocorreram os confrontos mais violentos entre policiais e traficantes.

A contagem oficial divulgada ainda na terça-feira era de 64 óbitos, sendo 60 suspeitos e 4 policiais.

O número de mortos ainda deve aumentar. Além dos 60 localizados na Penha durante a madrugada e manhã de hoje, e expostos pela comunidade, seis corpos encontrados por moradores no Complexo do Alemão foram levados para o Hospital Getúlio Vargas durante a noite.

 

 

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