Polícia investiga se assassinato de ex-campeão de fisiculturismo teria relação com o tráfico
As investigações apontaram que o atleta foi preso duas vezes por tráfico de drogas.
A Polícia Civil de Botucatu (SP) investiga se o assassinato do ex-campeão brasileiro de fisiculturismo Eustácio Batista Dias teria ligação com dívidas por tráfico de drogas. Segundo o G1, essa é uma das linhas de investigação. O crime — ocorrido em uma academia na terça-feira (17) — foi registrado por câmera de segurança.
As investigações apontaram que o atleta foi preso duas vezes por tráfico de drogas. Natural da Bahia, Eustácio teria, inclusive, vindo para o estado de São Paulo após ter sido "jurado de morte" no estado natal.
Veja também
"Tem o histórico da vítima com o envolvimento com o tráfico de drogas desde Teixeira de Freitas, na Bahia, onde foi preso. Lá, ele também estava 'jurado de morte', o que a própria esposa dele nos informou. Quando veio para São Paulo, também foi preso em flagrante por tráfico", declarou o delegado seccional de Botucatu, Lourenço Talamonte Neto.
Execução foi filmada
Uma câmera de segurança da academia, que fica na avenida Gastão Del Farra, registrou o momento em que os criminosos entraram armados e executaram a vítima.
Em vídeo, é possível ver quando um dos criminosos mirou na vítima e atingiu outra pessoa. O homem que foi atingido, Amilton Prando Moreira, é o dono da academia e foi baleado na perna, onde o projétil ficou alojado. Ele precisou passar por duas cirurgias e permanece internado no Hospital das Clínicas de Botucatu.
Após ser baleado, o atleta de fisiculturismo caiu no chão e continuou sendo alvejado pelos criminosos, que fugiram após o assassinato. Uma câmera de segurança também registrou os dois chegando e saindo da academia.