Polícia identifica suspeito de matar empresário encontrado dentro de buraco em autódromo

Adalberto Amarilio Júnior desapareceu após festival de motos

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Redação producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 12:41)
Adalberto Amarilio Júnior, em uma motocicleta. ela desapareceu em 30 de maio, uma sexta-feira, depois de ir a um festival de motos no autódromo
Legenda: Adalberto Amarilio Júnior sumiu em 30 de maio, uma sexta-feira, depois de ir a um festival de motos no autódromo
Foto: Reprodução

A Polícia Civil de São Paulo identificou o principal suspeito de assassinar o empresário Adalberto Amarilio Júnior, de 35 anos, encontrado morto em um buraco no Autódromo de Interlagos.

Segundo as investigações, o suspeito, que não teve o nome divulgado, é um dos seguranças que trabalhavam em um festival de motos no dia 30 de maio, data em que o empresário desapareceu. Ele também é lutador de jiu-jitsu e tem antecedentes criminais por furto e ameaça.

Ao todo, cinco mandados busca e apreensão foram cumpridos na manhã desta sexta-feira (18).

Os investigadores apreenderam cinco notebooks e sete celulares, além de 21 munições de calibre 38. Quatro pessoas, entre elas o suspeito pela morte, também foram conduzidas para a delegacia para prestar novos depoimentos.

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Relembre o caso

O corpo de Adalberto foi encontrado no dia 3 de junho por um funcionário da obra no autódromo, em um buraco de três metros de profundidade e 70 centímetros de diâmetro. A vítima estava sem calça e sem tênis.

Conforme o laudo da Polícia Técnico-Científica, ele morreu por asfixia. Marcas no pescoço levantam a hipótese de estrangulamento, possivelmente causado por outra pessoa.

Câmeras de segurança registraram Adalberto caminhando sozinho no estacionamento do evento, antes de desaparecer. A polícia trabalha com a hipótese de que ele tenha sido agredido e colocado no buraco ainda com vida, ou que tenha sido morto antes de ser ocultado no local.

O laudo do DNA realizado no sangue encontrado dentro do carro do empresário confirmou que o material genético era de Adalberto. Também foi detectado um perfil feminino ainda não identificado, que não pertence à esposa da vítima. Apesar de o exame toxicológico não ter encontrado drogas ou álcool no organismo de Adalberto, um amigo relatou que os dois consumiram maconha e cerveja durante o festival.

Adalberto Amarilio Júnior era casado, pai de dois filhos e dono de uma rede de óticas.

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