Padre do Exército é preso por importunação sexual contra fiel e por ameaça com arma de fogo
A prisão do militar, porém, foi revogada, e ele já foi liberado
O padre José Jucier Ferreira Alves, de 37 anos, capelão do Exército Brasileiro, foi preso preventivamente por importunação sexual contra uma fiel, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, logo após a vítima denunciar o caso à Delegacia de Atendimento Especializado às Mulheres (Deam). No entanto, segundo o portal Midiamax, do UOL, o militar teve a prisão revogada nesta quinta-feira (28) e foi liberado.
O crime aconteceu no dia 4 de agosto, no apartamento onde mora o religioso, mas só teve repercussão nesta semana. Em entrevista ao g1, a Polícia local não informou detalhes da investigação, mas disse que o inquérito deve ser encerrado nos próximos dias.
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O que aconteceu?
A vítima relatou ter conhecido o agressor na missa. O Midiamax detalhou que eles estavam bebendo em uma festa — ela, acompanhada do marido e de uma amiga — quando o padre chamou o grupo para continuar a noite em seu apartamento. E, no local, num momento de ausência do marido dela, Jucier tentou agarrar a mulher.
A amiga que estava presente tentou intervir, mas foi nesse momento que o religioso teria sacado uma arma e ameaçado as duas.
À Polícia, porém, o padre disse não lembrar de nada.
Arcebispo diz não ter gerência sobre o caso
Ao g1, o arcebispo de Campo Grande, Dom Dimas Lara, afirmou não ter gerência sobre o caso. "O padre Jucier é incardinado no Ordinariado Militar do Brasil, cujo arcebispo, Dom Marconi, mora em Brasília. Caberá a ele e ao próprio CMO [Comando Militar do Oeste], além da competente autoridade policial, conduzir as investigações e decidir sobre o futuro do padre. Tomei ciência há pouco, por um dos nossos padres que também soube pela imprensa", afirmou o religioso.