Grupo familiar é investigado por vender bebidas adulteradas com metanol

Polícia constatou que bebida "batizada" em fábrica clandestina matou duas pessoas em SP

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Redação producaodiario@svm.com.br
Imagem de bebidas batizadas encontradas em fábrica clandestina durante investigações sobre metanol.
Legenda: Polícia Civil encontrou fábrica clandestina com bebidas batizadas.
Foto: Divulgação/SSP-SP.

Um grupo familiar está sendo investigado por adulterar bebidas alcoólicas em fábrica clandestina. Conforme a Polícia Civil, as garrafas contaminadas com metanol causaram pelo menos duas mortes em São Paulo. O delegado-geral da Polícia de São Paulo, Artur Dian, considera que todas as bebidas adulteradas do Estado saíram desta fábrica em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.

A suspeita Vanessa Maria da Silva é o centro de um núcleo familiar que produz bebidas de modo clandestino, segundo a CNN Brasil. Além dela, estão sendo investigados o pai, marido e cunhado, detalhou Dian em coletiva de imprensa desta sexta-feira (17).

Ela foi presa na última sexta-feira (10), mas não demonstrou arrependimento. "Fria e não mostra arrependimento", detalhou o delegado-geral.

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Bebidas saíram de fábrica clandestina

Em meio às investigações, os agentes rastrearam a origem de bebida de dois casos de intoxicação. A bebida teria sido produzida nessa fábrica. "A principal hipótese é que a fábrica da Vanessa que distribui para a maioria dos lugares", disse Dian.

Além da fábrica, identificaram dois postos de combustíveis que vendiam etanol adulterado com metanol nas bombas.

O líquido era adquirido para falsificação de bebidas. Nesse esquema, um garrafeiro ficava responsável por comprar e vender as garrafas usadas. 

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