Caso do ator Rafael Miguel: começa julgamento do acusado Paulo Cupertino Matias

Triplo homicídio ocorreu em junho de 2019

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Redação producaodiario@svm.com.br
Imagem de Paulo Cupertino Matias e Rafael Miguel para uma matéria sobre o caso do ator Rafael Miguel
Legenda: O empresário Paulo Cupertino Matias responde por triplo homicídio
Foto: Reprodução

O assassinato do ator Rafael Miguel teve uma grande repercussão nacional em junho 2019, após ele ser morto pelo pai de sua namorada, a jovem Isabela Tibecherani Matias. O acusado por triplo homicídio Paulo Cupertino Matias começou a ser julgado nesta quinta-feira (29).

Em denúncia do Ministério Público de São Paulo, foi detalhado que Paulo mantinha uma relação de posse com Isabela, não aceitando seu relacionamento com Rafael. Isso resultou na morte dele, no dia 9 de junho de 2019. 

Além do artista, os pais de Rafael também foram assassinados: o casal João Alcisio Miguel e Miriam Selma da Silva.

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Saiba mais sobre Miriam e João

A irmã mais velha de Rafael, Camila Miguel, chegou a gravar um vídeo sobre a vida após a morte dos pais e do irmão. Em 2020, publicou um relato, falando que estava com a guarda da irmã mais nova, que era menor de idade na época do crime.

Camila revelou que o pai era uma pessoa carinhosa e simpática, capaz de "tomar conta" dos locais que frequentava. 

Já a mãe, descreveu como uma "avó coruja" que tinha o sonho de conhecer Orlando ou Nova York, nos Estados Unidos. Com o tempo, enquanto lidava com o luto, Camila percebeu ter traços mais parecidos com o de Miriam Selma. 

Relembre o caso

O ator Rafael Miguel e os pais, João Alcisio Miguel e Miriam Selma Miguel, foram baleados em junho de 2019, em São Paulo, após irem até a casa de Isabela Tibcherani, então namorada do ator. Ela é filha de Cupertino. 

Cupertino, acusado de ser o autor do crime, alegava que era contra o namoro da filha com o ex-ator de "Chiquititas". Ele, inclusive, fugiu após o crime e só foi capturado via denúncia anônima, em maio de 2022, após passar por mais de 100 endereços em ao menos três países durante a fuga.

Atualmente, o empresário responde por triplo homicídio. Ele chegou a ser julgado em 2024, mas destituiu os advogados durante a sessão após a filha se negar a depor na presença do pai.

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