Principal suspeito do desaparecimento de Madeleine McCann deixa prisão na Alemanha

Por falta de evidências sólidas, autoridades não podem apresentar acusações contra Christian Brueckner

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Redação producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 11:17)
Homem em tribunal sendo escoltado por policiais, com uma pasta na mão, algemado, durante uma sessão judicial.
Legenda: Christian Brueckner cumpriu pena de sete anos por estupro de uma turista americana de 72 anos
Foto: MICHAEL MATTHEY/POOL/AFP

Christian Brueckner, principal suspeito no desaparecimento de Madeleine "Maddie" McCann, deixou a prisão alemã de Sehnde, nessa quarta-feira (17), após cumprir pena de sete anos pelo estupro de uma turista americana em Portugal.

Autoridades alemãs declararam que, por falta de provas sólidas, não podem apresentar acusações contra Brueckner, que nega envolvimento no desaparecimento de Maddie.

Conforme a imprensa do país, o homem de 48 anos passará a utilizar tornozeleira eletrônica e precisará se apresentar regularmente aos agentes de condicional. Brueckner também teve o passaporte confiscado e a carteira de identidade com validade restrita a solo alemão.

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De ficha criminal extensa, o homem já foi acusado de estupro e abuso infantil em, ao menos, cinco casos diferentes, ocorridos entre 2000 e 2017 na mesma região de Portugal onde Maddie desapareceu. Entretanto, foi absolvido dessas acusações.

Quando foi apontado como suspeito do caso, Brueckner cumpria pena por tráfico de drogas.

O promotor-chefe do caso, Christian Wolters, declarou à AFP que o suspeito continua sendo um homem "perigoso" e é considerado "propenso a reincidir" em ações criminosas. O agente também teme que Brueckner possa deixar o país devido à repercussão do caso.

Caso Madeleine McCann

Madeleine McCann, com apenas 3 anos, desapareceu de um quarto de hotel na Praia da Luz, em Portugal. O caso aconteceu em 3 de maio de 2007, quando ela e a família viajavam de férias. Apesar dos diversos rumores sobre a garota ter sido "vista" ao longo dos anos, nenhum se comprovou verdadeiro.

Em 2020, Christian Brueckner foi apontado como suspeito de ter abusado e assassinado a criança, após um ex-companheiro de cela do homem afirmar em tribunal que Brueckner havia confessado o crime para ele. Christian, no entanto, nega as acusações.

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