A Casa Branca anunciou, no domingo (26), que chegou a um acordo com a Colômbia sobre a repatriação de imigrantes ilegais nos EUA. Mais cedo, os dois países entraram em um impasse, após o presidente colombiano Gustavo Petro rejeitar o pouso de aviões militares norte-americanos com deportados.
Em reposta, Donald Trump determinou tarifas alfandegárias, como a de 50% nos bens importados, e suspendeu a emissão de vistos colombianos. Petro se manifestou contra as políticas anti-imigração dos EUA e disse nas redes sociais que "não podem tratar os imigrantes colombianos como criminosos".
Com o acordo, o governo norte-americano afirmou que a maior parte das sanções será abolida, mas algumas irão se manter como garantia, caso a Colômbia não honre com o combinado.
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Os Estados Unidos são o principal parceiro comercial da Colômbia, e forças militares de ambas as nações cooperam há décadas na luta contra guerrilhas e cartéis de drogas.
Em meio ao vai e vem de acusações, Petro lembrou que mais de 15.600 americanos que vivem sem a documentação necessária na Colômbia "devem" procurar as autoridades de imigração para "regularizar sua situação". Desde que Trump assumiu o cargo, os EUA deportaram imigrantes ilegais para a Guatemala e o Brasil.
O presidente dos EUA vem assinando uma série de decretos sinalizando uma reversão das políticas existentes no país em questões como imigração, meio ambiente e diversidade. As assinaturas cumprem uma promessa feita na campanha, de que, neste mandato, o político concentraria esforços para restringir a imigração ilegal no país.
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