STF retoma julgamento de Jair Bolsonaro nesta quarta-feira (26); veja horário e como assistir
Colegiado deve decidir se aceita a denúncia contra ex-presidente e outros sete acusados por tentativa de golpe de Estado

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) dará continuidade, nesta quarta-feira (26), ao julgamento para decidir se aceita a denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete acusados por tentativa de golpe de Estado em 2022. A sessão está marcada para às 9h30 e será transmitida pela TV Justiça.
Acompanhe ao vivo:
Nesta quarta-feira, o ministro relator do caso, Alexandre de Moraes, irá se manifestar diretamente sobre a ação penal. Em seguida, votam os ministros Flávio Dino Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, respectivamente. Com o término da votação, o colegiado terá decidido se o caso deve se transformar em uma ação penal e, caso ocorra, os acusados se tornam réus e irão responder em um processo penal no STF.
O QUE DIZ A DENÚNCIA DA PGR CONTRA BOLSONARO
A denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) aponta que Bolsonaro e sete aliados são culpados pelos seguintes crimes:
- liderar organização criminosa armada;
- tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
- golpe de Estado;
- dano qualificado pela violência e grave ameaça, contra o patrimônio da União, e com considerável prejuízo para a vítima;
- deterioração de patrimônio tombado.
Caso se tornem réus e forem condenados, os acusados podem levar uma pena de 40 anos de prisão.
Veja também
Além de Bolsonaro, também foram indiciados:
- Walter Braga Netto, general de Exército, ex-ministro e vice de Bolsonaro na chapa das eleições de 2022;
- General Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;
- Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência - Abin;
- Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal;
- Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
- Paulo Sérgio Nogueira, general do Exército e ex-ministro da Defesa;
- Mauro Cid, delator e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
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