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PF indicia Bolsonaro, Cid e mais 15 pessoas por falsificação de certificado de vacina

Processo inclui crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema público

Escrito por Redação , pais@svm.com.br
Bolsonaro tirando a máscara durante a pandemia de Covid
Legenda: A pena para o crime de associação criminosa é de 1 a 3 anos de reclusão
Foto: AFP

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi indiciado pela Polícia Federal (PF) pelos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema público, na apuração sobre a falsificação de certificados vacinais da Covid-19.

Com o indiciamento, o processo segue para a Procuradoria-Geral da República, órgão que define se a denúncia será apresentada à Justiça ou arquivada. As informações são da jornalista Daniela Lima, do g1. 

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O tenente-coronel Mauro Cid, que ocupou o cargo de ajudante de ordens de Jair Bolsonaro nos 4 anos de mandato do ex-presidente; e mais 15 pessoas também constam da lista de indiciados, segundo o g1:

  • Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente da República;
  • Mauro Barbosa Cid, coronel do Exército e ex-ajudante de ordens da Presidência da República;
  • Gabriela Santiago Cid, esposa da Mauro Cid;
  • Gutemberg Reis de Oliveira, deputado federal (MDB-RJ);
  • Luis Marcos dos Reis, sargento do Exército que integrava a equipe de Mauro Cid;
  • Farley Vinicius Alcântara, médico que teria emitido cartão falso de vacina para a família de Cid;
  • Eduardo Crespo Alves, militar;
  • Paulo Sérgio da Costa Ferreira
  • Ailton Gonçalves Barros, ex-major do Exército;
  • Marcelo Fernandes Holanda;
  • Camila Paulino Alves Soares, enfermeira da prefeitura de Duque de Caxias;
  • João Carlos de Sousa Brecha, então secretário de Governo de Duque de Caxias;
  • Marcelo Costa Câmara, assessor especial de Bolsonaro;
  • Max Guilherme Machado de Moura, assessor e segurança de Bolsonaro;
  • Sergio Rocha Cordeiro, assessor e segurança de Bolsonaro;
  • Cláudia Helena Acosta Rodrigues da Silva, servidora de Duque de Caxias;
  • Célia Serrano da Silva.

O indiciamento é fruto de uma operação autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, em maio de 2023, dentro do inquérito das milícias digitais.

Em relação a Cid, a PF aponta ainda o crime de uso indevido de documento falso. A pena para o crime de associação criminosa é de 1 a 3 anos de reclusão; enquanto a inserção de dados falsos em sistema de informações pode penalizar com 2 a 12 anos de reclusão.

O que dizem os indiciados

Após a publicação do g1, o advogado de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, afirmou apenas, via redes sociais, ser “lamentável” a divulgação da informação pela PF.

O irmão de Gutemberg Reis, Washington Reis, declarou ao g1 que o deputado “não tem nada com esse assunto, não fazia parte do governo e estava totalmente longe de tudo”, complementando, ainda, que “o assunto vacina é política”.

As defesas de Bolsonaro e Cid não retornaram.