Legislativo Judiciário Executivo

Moraes autoriza Bolsonaro a fazer festa de 15 anos da filha com convidados

Convidados serão revistados pela equipe de policiais penais, segundo a decisão

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Redação producaodiario@svm.com.br
Foto de Bolsonaro ao lado de Laura.
Legenda: A celebração deve acontecer neste sábado (18).
Foto: Reprodução / redes sociais.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta sexta-feira (17) o ex-presidente Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar desde o dia 4 de agosto, a comemorar os 15 anos de sua filha, Laura Bolsonaro

No pedido, o ex-mandatário da República solicitou que a família recebesse convidados para a festa de aniversário da caçula.

Bolsonaro poderá receber amigos menores de idade da filha, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) e outros amigos da família de 9h às 18h.

Na autorização, o magistrado ressaltou que os veículos dos convidados deverão ser revistados pela equipe de policiais penais que faz a vigilância da residência.

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De acordo com a petição, enviada na quinta-feira (16) ao STF, a defesa do ex-presidente detalha que a comemoração será realizada neste sábado (18). 

No documento, os advogados pedem a autorização da entrada dos amigos menores de idade da adolescente, da senadora Damares Alves (Republicanos-DF) e de outros amigos da família que já estão autorizados a participar de um grupo de oração na residência.

A petição de Bolsonaro pedia ainda que o maquiador Pablo Agustin, amigo da ex-primeira dama Michelle Bolsonaro, tenha autorização para passar os dias 17,18 e 19 de outubro hospedado na casa. 

A defesa justificou o pedido, no documento, alegando que o encontro tem caráter pessoal.

Prisão domiciliar

Alexandre Moraes determinou a prisão domiciliar de Bolsonaro em julho deste ano, após o ex-presidente descumprir medidas cautelares.

Na decisão, o ministro do STF considerou que o político veiculou conteúdo nas redes sociais dos filhos para divulgar mensagens com "claro conteúdo de incentivo e instigação a ataques ao Supremo Tribunal Federal e apoio ostensivo à intervenção estrangeira no Poder Judiciário brasileiro".

Além disso, à época, a Polícia Federal também cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços vinculados ao ex-presidente.

Em setembro, Bolsonaro foi condenado pela Primeira Turma do STF a 27 anos e três meses de prisão na ação penal da trama golpista.

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