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Marco Feliciano briga novamente com mulher em CPMI e Eliziane Gama dispara: 'pessoa misógina'

Nesta semana, o deputado também protagonizou confronto com a senadora Soraya Thronicke

Escrito por Redação ,
Marco Feliciano tem barba grisalha e cabelo preto. Está usando terno cinza xadrez e camisa branca com gravata estampada
Legenda: Marco Feliciano é deputado federal
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

O deputado Marco Feliciano (PL-SP) protagonizou mais um embate com mulher nesta quinta-feira (24), na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atentados de 8 de janeiro, em Brasília. Desta vez, o parlamentar discutiu com a senadora Eliziane Gama (PSD-MA). Mais cedo, o confronto havia sido com a deputada Laura Carneiro (PSD-RJ).

Segundo o Metrópoles, o desentendimento começou quando Feliciano relembrou o bate-boca que teve com Gama na última terça-feira (22), quando ele apontou o dedo para a senadora e a chamou de "injusta". Nesta quinta, o deputado disse que foi atacado pela colega, que teria criticado a religião dele — os dois, porém, são evangélicos.

"Quando há uma mulher falando, elas podem tudo, e nós não podemos nada. Quando elas falam qualquer coisa, o mundo desaba sobre nós. Se escondem atrás do mimimi, do sexo frágil, que, para mim, não é sexo frágil, porque são fortes como os homens. Só que aqui elas batem como homem", argumentou Feliciano.

A relatora do colegiado rebateu os comentários do colega e o chamou de misógino. Além disso, relembrou casos em que ele gritou com mulheres na CPMI, como na ocasião envolvendo a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS).

"Nunca lhe respondi porque aprendi a ter respeito com pastor. Meu pai é pastor, meu tio é pastor, meu irmão é pastor. Eu aprendi a respeitar essa autoridade. E por isso nunca lhe respondi. Mas quero dizer que o senhor se tornou uma pessoa abjeta, misógina. O tratamento que o senhor dá às mulheres nesta Casa é surreal. O Brasil inteiro viu em relação à senadora Soraya. O senhor gritou comigo na minha última reunião, e eu gritei porque contrapus ao senhor", respondeu Gama.

Depois disso, a senadora afirmou que Feliciano não merecia "ser chamado de pastor". "O senhor usa um templo, uma tribuna da igreja. O senhor não merece ser chamado de pastor, porque um pastor não é carregado de ódio, não olha para as pessoas com o olhar que o senhor olha para a mesa", concluiu ela.

Briga com Laura Carneiro

Mais cedo, também na CPMI, Feliciano se desentendeu com a deputada Laura Carneiro (PSD-RJ). O bate-boca aconteceu quando a reunião estava suspensa, mas foi registrado pelo repórter Guilherme Timóteo, da TV Globo.

Segundo o g1, Feliciano protestou contra o presidente do colegiado, Arthur Maia (União Brasil-BA), que tinha cortado o microfone dos parlamentares até a chegada do militar Luís Marcos dos Reis, chamado para depor. Nesse momento, Carneiro saiu em defesa de Maia e pediu respeito ao presidente da CPMI.

"Aprenda a respeitar mulher e homem também", disse Carneiro, ao que Feliciano bateu na mesa e respondeu: "Quem conduz esta porcaria é ele [Maia]".

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