Dias Toffoli do STF antecipa voto para condenar Carla Zambelli; placar fica com 6 votos a 0 para cassação da deputada

O julgamento ocorre no plenário virtual da Corte

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Redação producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 15:42)
Deputada Carla Zambelli (PL-SP) condenada pelo STF pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com uso de arma
Legenda: Carla Zambelli sacou uma arma para apoiador de Lula durante as eleições de 2022
Foto: Agência Brasil/Lula Marques

O Supremo Tribunal Federal (STF) contabilizou maioria de votos para condenar a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com uso de arma. Conforme o g1, a pena estipulada é de 5 anos e 3 meses de prisão.

Até o momento, seis ministros se manifestaram pela condenação: Gilmar Mendes (relator), Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cristiano Zanin e Dias Toffoli. Este último, ao votar, apenas declarou: "Voto com o relator. Publique-se".

Além da condenação, a maioria dos ministros também votou a favor da cassação do mandato da parlamentar. O julgamento ocorre no plenário virtual da Corte.

Apesar da maioria formada, o processo foi suspenso por um pedido de vista do ministro Nunes Marques, que terá até 90 dias para finalizar sua análise. Antes da paralisação, o ministro Dias Toffoli antecipou seu voto, consolidando a decisão já encaminhada pelo ministro Cristiano Zanin no dia anterior.

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Denúncia contra Zambelli

A denúncia contra Zambelli foi apresentada pela Procuradoria-Geral da República, que a responsabiliza por um episódio ocorrido na véspera do segundo turno das eleições de 2022.

Na ocasião, a deputada sacou uma arma e apontou para um apoiador do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva na região dos Jardins, em São Paulo. Os crimes pelos quais responde preveem penas de dois a quatro anos para porte ilegal de arma de fogo e de dois a oito anos para constrangimento ilegal com uso de arma.

Com a maioria formada, a conclusão do julgamento e a efetivação das punições dependem da retomada do processo e da ausência de novos recursos.

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