Manifestação contra Bolsonaro reúne opositores em Fortaleza neste sábado (2)
Manifestantes se concentraram na Praça da Bandeira e caminham pelas ruas do Centro da Capital
Protesto contra o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) reúne manifestantes neste sábado (2), no Centro de Fortaleza. Membros de movimentos sociais, sindicatos e representantes de partidos políticos, inclusive parlamentares cearenses, participam do ato, que reúne pautas como o apoio ao pedido de impeachment do presidente e a crítica à PEC da reforma administrativa.
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Ainda no início da manhã, os manifestantes se concentraram na Praça da Bandeira. De lá, eles saíram em caminhada pelas ruas do Centro em direção à Praça do Ferreira.
Movimentos sociais, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Central de Trabalhadores Únicos (CUT), além de sindicatos de categorias como servidores federais participam da manifestação. Partidos políticos como PDT, PT, PCdoB, Psol e PCB também estão representados.
Os deputados federais Idilvan Alencar (PDT), José Guimarães (PT), Luizianne Lins (PT) e José Airton (PT); os estaduais Renato Roseno (Psol), Augusta Brito (PCdoB), Elmano de Freitas (PT), Guilherme Sampaio (PT), Fernando Santana (PT) e Carlos Felipe (PCdoB); e os vereadores Adriana Gerônimo (Psol), Ronivaldo Maia (PT) e Larissa Gaspar (PT) também participam do ato.
Críticas ao governo
A principal bandeira da manifestação é o apoio ao impeachment do presidente Bolsonaro. Até o momento, mais de 130 pedidos de impedimento foram protocolados na Câmara dos Deputados, mas nenhum foi analisado pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).
Por meio de carros de sons, faixas e cartazes, os manifestantes também apontam outras pautas, como a indignação com a alta no preço de alimentos e outros produtos.
"Está tudo caro e a culpa é do Bolsonaro. O gás tá caro, a carne tá cara, o arroz tá caro. Está tudo caro e a culpa é do Bolsonaro", critica música tocada em um dos carros de som.
Nas bandeirase faixas, protestos também contra a PEC da reforma administrativa e as privatizações defendidas pelo governo Bolsonaro.