Saque de 'dinheiro esquecido' termina na quarta-feira (16); veja como acessar

Valores não resgatados poderão ser incorporados definitivamente pelo Tesouro Nacional

Escrito por Redação ,
cédulas de dinheiro. Saque de dinheiro esquecido será encerrado nesta quarta (16); veja como acessar
Legenda: Há uma única pessoa que tem R$ 11,2 milhões esquecidos no SVR
Foto: Agência Brasil

Termina na próxima quarta-feira (16) o prazo para resgate de “dinheiro esquecido” no Sistema de Valores a Receber (SVR) do Banco Central. Conforme a instituição financeira, R$ 8,6 bilhões continuam disponíveis para saque.

O sistema permite que as pessoas físicas e jurídicas consultem valores esquecidos em bancos, consórcios ou outras instituições. O Governo Federal estipulou o prazo de 30 dias para resgate do montante, iniciando em 16 de setembro, quando foi sancionada a Lei nº 14.973/2024.

Os valores esquecidos não resgatados por pessoas físicas, inclusive falecidos, e jurídicas poderão ser incorporados definitivamente pelo Tesouro Nacional como receita orçamentária primária. Os recursos serão considerados para fins de verificação do cumprimento da meta de resultado primário.

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Como acessar valores esquecidos

Os valores esquecidos em bancos, consórcios ou outras instituições financeiras podem ser consultados no Sistema de Valores a Receber (SVR) do Banco Central. Também há a possibilidade de consultar possíveis saldos de pessoas falecidas.

Para fazer a consulta no site, é preciso informar o CPF, a data de nascimento e clicar em “consultar”. Para solicitar o resgate, é preciso entrar no sistema com a própria conta pelo gov.br.

Única pessoa tem R$ 11,2 milhões esquecidos

Há uma única pessoa que tem R$ 11,2 milhões esquecidos no SVR. Entre as pessoas jurídicas, a cifra mais alta disponível para resgate é de R$ 30,4 milhões. O maior saque de “dinheiro esquecido” feito por uma única pessoa física foi de R$ 2,8 milhões. O valor foi resgatado em julho de 2023, após consulta no SVR.

Segundo o Banco Central, mais de 900 mil pessoas têm mais de R$ 1.000,01 para sacar. Outras 5,2 milhões de pessoas têm entre R$ 100,01 e R$ 1.000 esquecidos. A maior parcela de beneficiários é de quem tem até R$ 10: são 33 milhões de pessoas.

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