Praia do Preá ganha clube de luxo com título que custa até R$ 750 mil
Carnaúba Wind House começa sua operação com 40% da primeira fase vendida e mensalidades que vão de R$ 600 a R$ 2,4 mil
Um clube de luxo com hospedagem flexível terá a primeira fase inaugurada no próximo dia 19, na beira do mar da Praia do Preá, litoral oeste do Ceará. O Carnaúba Wind House, promete ser o primeiro do Brasil com a modelagem em que o sócio pode desfrutar de toda a infraestrutura do local e ainda ficar hospedado em um dos modelos de imóveis oferecidos no local, conforme a quantidade de pessoas com que viaja.
Até o momento, já foram vendidos 200 títulos patrimoniais - representando 40% da primeira fase. Os valores são entre R$ 236 mil e R$ 725 mil, com o sócio e seus dependentes podendo utilizar o Carnaúba Wind House no mínimo duas semanas e por até oito semanas ao longo do ano e com mensalidades entre R$ 600 e R$ 2,4 mil.
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Há 20 minutos do aeroporto de Jericoacoara, o modelo de flexibilidade total, sem restrição de datas ou casas preestabelecidas, unida à estrutura para os esportes de vento, foi desenvolvido pelo Grupo Carnaúba, proprietário do local e conta ainda com serviço de hotel cinco estrelas.
O empreendimento, que tem como pano de fundo a prática do kitesurf, possui um investimento total de R$ 250 milhões. Ao todo, são 113 mil metros quadrados de terreno, 285 metros de frente mar e apenas 20% de área construída em baixa densidade. O clube gera cerca de 600 empregos, sendo 150 diretos e 450 indiretos.
A coordenadora de Vendas do Grupo Carnaúba, Verediane Rubini, explica que o modelo é diferente dos já conhecidos multipropriedade e time-sharing, já que nestes o adquirente é proprietário de uma fração de um imóvel, ou não é proprietário, mas sim tem o direito de usar o imóvel por um período determinado.
“No Carnaúba Wind House o sócio desfruta de toda a estrutura quando quiser e ainda tem a possibilidade de se hospedar de acordo com a sua necessidade daquele momento. Por exemplo, se ele vem sozinho para praticar kitesurf, pode ficar em uma suíte, mas se ele quiser trazer um grupo de amigos, pode ficar em uma acomodação de até quatro suítes, sem custo nenhum a mais por isso”.
Créditos renovados todos os anos
Ela destaca que o método funciona como uma carteira de créditos. Anualmente o sócio recebe uma quantidade de créditos para desfrutar naquele ano. Cada hospedagem tem um valor de créditos que consome. Assim, dependendo da acomodação escolhida, o sócio tem debitados os créditos com o uso.
A pessoa pode usar todos os créditos de uma vez e alugar vários bangalôs e trazer um grupo, ou pode ir usando aos poucos de tempo em tempo. Além disso, se não for usar, o sócio pode deixar seus créditos para comercialização pela nossa Central de Reservas e receber o dinheiro dessa venda”.
O proprietário do título ainda pode presentear amigos com diárias de hospedagem, mesmo sem ele ir junto para o clube. Vale lembra que o título é vitalício, pode ser repassado para herdeiros e pode ser um investimento, já que pode ser comercializado. Neste último caso, a administradora do clube cobra uma taxa de 5% do valor para a confecção dos documentos de passagem de propriedade.
Kitesurf
Por estar em um dos melhores pontos do mundo para a prática de kitesurf, por conta da velocidade do vento e da temperatura da água, além de ter 7 meses de alta temporada, o clube conta uma grande guarderia de equipamentos disponíveis para os sócios. Ou seja, o praticante não precisará se deslocar com seus equipamentos no transporte aéreo, por exemplo, com risco de danificar. Para quem não abre mão do seu material, há um espaço para guardá-lo exclusivamente.
Além disso, se o sócio é amante do esporte, mas ainda não iniciou a prática, o local conta também com uma parceria estratégica com a maior escola de kite das Américas, o Rancho do Kite. De frente para a praia, há uma lagoa artificial filtrada e de fundo de areia de 1,8 mil m², com água doce azul-turquesa (uma característica do solo local).
Todos os bangalôs possuem entradas privativas, de frente para o mar e foram projetados pelo arquiteto e sócio do Grupo Carnaúba Miguel Pinto Guimarães. Após todas as fases construídas serão 216 acomodações, além de spa, academia, restaurante e bar, business hub, wind mall e quadras de tênis e beach tênis.
Pensando em ser um local que acomode famílias, para as crianças de 1 a 16 anos o espaço “kids camp” é equipado com brinquedos, piscina com atividades e monitores. Além disso, o empreendimento oferecerá passeios de aventuras pela região beira-mar e das dunas, permitindo explorar o local de forma única e emocionante.
"A arquitetura do Wind é uma homenagem às pipas do esporte. Nos bangalôs, buscamos a simplicidade com máximo conforto, inspirados nas vilas de pescadores do litoral nordestino. É uma interpretação contemporânea da arquitetura caiçara, com fachadas integradas à paisagem, na cor da areia e com telhados feitos das copas das carnaúbas, em total conexão com o bioma local", explica o arquiteto Guimarães.
O Club conta com sócio fundadores famosos como o judoca olímpico Flávio Canto, o empresário Alvaro Garnero, a repórter esportiva Glenda Kozlowski e o chef e apresentador de TV Felipe Bronze, entre outros.
Mais de R$ 4 bilhões em investimento total projetado
O Grupo Carnaúba tem como sócio fundador Julio Capua, ex-sócio da XP Investimentos. Foi a sua paixão pelo kitesurf que fez com que ele quisesse transformar o Preá no “o primeiro destino turístico planejado do país”.
Assim, a holding do grupo adquiriu, em 2022, 12 milhões de m² de terrenos na região do Préa, com 4,2km de frente-praia. O investimento total projetado na região é de mais de R$ 4 bilhões até 2034.
No momento, além do Carnaúba Wind House o grupo tem a Vila Carnaúba, condomínio de alto padrão que teve a primeira fase inaugurada no último mês de julho. O local, que está na segunda fase de vendas, oferece um cardápio de plantas de casas que podem chegar a custa R$ 4 milhões. Além disso, uma unidade do resort Anantara, marca tailandesa 6 estrelas, com diária prevista de R$ 3,5 mil.
Com todos os projetos previstos, estima-se que 10 mil empregos sejam gerados a longo prazo, mão de obra que precisa de moradia. Atrás dos empreendimentos à beira-mar, o desejo é criar um bairro ou uma minicidade planejada com casas do Minha Casa, Minha Vida e até residências para classe média baixa e alta.
*A repórter viajou a convite da Casa Siará.