Petrobras puxa alta da Bovespa

Escrito por Redação ,
A Bovespa teve uma recuperação moderada na jornada de ontem. Em um véspera de feriado, o giro de negócios ficou abaixo da média, mostrando a postura cautelosa dos investidores. As ações da Petrobras puxaram a elevação do dia. Algumas notícias um pouco mais positivas sobre Europa e o banco Goldman Sachs influenciaram no rumo dos negócios. O Ibovespa, índice que reflete os preços das ações mais negociadas, subiu 0,32% no fechamento, batendo os 69.318 pontos. O giro financeiro foi de R$ 5,74 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York fechou em alta de 0,23%. Movimentando R$ 755 milhões, a ação preferencial da Petrobras valorizou 2,23%. Segundo profissionais de mercado, após o vencimento de opções, o papel ficou com preços muito atrativos, o que atraiu ordens de compra.

A outra ação preferida dos investidores, a ação preferencial da Vale, teve volume de R$ 760 milhões, sofreu perdas de 1,63%. "De modo geral, o mercado está meio "de lado´ (sem tendência firme), na expectativa de qual vai ser a correção dos juros na semana que vem. Tem uma corrente muito forte que acredita num ajuste de 0,75 ponto percentual, mas na corretora ainda estimamos um aumento de 0,50 ponto. Os últimos de índices de inflação já mostraram uma desaceleração, e o dólar caiu bem", comenta Edison Marcellino, gerente de operações da corretora Finabank. Nos dias 27 e 28, o Comitê de Política Monetária, que decide qual a taxa de juros do País (hoje em 8,75% ao ano), volta a se reunir. As apostas do mercado se dividem entre um ajuste para 9,25% ou 9,50%. O mercado de câmbio doméstico continua "respeitando´´ o patamar de R$ 1,75, como visto na rodada de negócios de ontem, de pouca volatilidade dos preços.

Analistas já contavam com um dia "morno" de operações, em que agentes financeiros ficariam na defensiva, na véspera de um feriado (Tiradentes).

Dessa forma, o dólar comercial finalizou o dia sendo vendido por R$ 1,753, o que representa um decréscimo de somente 0,11% sobre o fechamento de ontem. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,755 e R$ 1,747. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado por R$ 1,860, sem mudanças sobre o valor final da segunda-feira. Um dos mais importantes protagonistas da crise dos créditos "subprime", o banco Goldman Sachs continua a mexer com os nervos do mercado. Ontem, no entanto, o lucro acima das expectativas animou o apetite por risco dos investidores.
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