Fortaleza tem segunda cesta básica mais barata do País
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Redação
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Repetindo a quarta deflação consecutiva, a cesta básica de Fortaleza registra, em outubro, uma redução nos preços de 1,90%. Para adquirir a alimentação básica, o trabalhador comprometeu R$ 129,92, o que representa 46,89% do salário mínimo líquido (R$ 277,05).
Com a quarta deflação consecutiva, a cesta básica de Fortaleza registra, em outubro, uma redução nos preços de 1,90%. O resultado aponta que a Capital cearense possui a segunda alimentação básica mais barata do Nordeste e do País. Para adquirir o conjunto dos 12 produtos que compõem a cesta, o trabalhador comprometeu R$ 129,92, o que representa 46,89% do salário mínimo líquido (R$ 277,05).
O recuo no custo da Ração Mínima Essencial foi influenciado pela queda nos preços do arroz (-15,38%) e da farinha (-14,44%). Reginaldo Aguiar, coordenador técnico do Dieese (Departamento Intersindical de Estudos Sócioeconômicos e Estatísticos), explica esse comportamento foi ocasionado pela redução do PIS/Cofins e Pasep que incide sobre o feijão, arroz e farinha. “No caso específico do arroz, a declínio de preço foi decorrente também do excesso de produção”. “Grandes ofertas em supermercados, onde a pesquisa do Dieese é realizada, podem ter contribuído para a deflação na cesta básica de Fortaleza”, explicou Aguiar.
A pesquisa apontou ainda decréscimo no preço do tomate (-9,22), do leite(-0,78) e da carne (-0,25%). Apresentaram variações positivas, o açúcar (9,38%), o café (5,36%), o óleo (2,25%), a banana (1,92%) e o feijão (1,62%). O pão manteve-se estável.
Nos últimos seis e 12 meses, a variação da cesta básica foi de -3,30% e 1,97%, respectivamente. Isto significa que a alimentação básica esteve mais cara em abril deste ano (R$ 134,36) e mais barata em outubro de 2004 (R$ 127,41), numa comparação com o mês passado (R$ 129,92).
No semestre, dos produtos que compõem a ração essencial, sete sofreram redução de preços sendo as mais expressivas a do arroz (-31,72%) e da farinha (-17,95%). Entre os gêneros que sofreram aumento, o destaque ficou com o açúcar (11,70%). Nos últimos 12 meses, oito produtos apuraram elevação nos preços, com relevância para a manteiga (10,60%) e o tomate (8,47%). Apresentaram queda expressiva nos preços o arroz (-38,89%) e o óleo (-27,49%).
RANKING — Fortaleza registrou a segunda cesta mais barata do País e do Nordeste — perdendo apenas para Salvador (R$124,39). As maiores elevações ocorreram em Curitiba (4,13%), Brasília (3,80%), Florianópolis (3,36%) e Vitória (3,00%). Os recuos mais expressivos foram apurados em Porto Alegre (-3,03%) e Salvador (-2,97%).
A alta de 1,41%, registrada no custo da cesta básica de São Paulo fez com que a capital paulista apresentasse, em outubro, o custo mais elevado para os produtos básicos: R$ 174,77. Em Porto Alegre, o valor ficou em R$ 168,34.
Com a quarta deflação consecutiva, a cesta básica de Fortaleza registra, em outubro, uma redução nos preços de 1,90%. O resultado aponta que a Capital cearense possui a segunda alimentação básica mais barata do Nordeste e do País. Para adquirir o conjunto dos 12 produtos que compõem a cesta, o trabalhador comprometeu R$ 129,92, o que representa 46,89% do salário mínimo líquido (R$ 277,05).
O recuo no custo da Ração Mínima Essencial foi influenciado pela queda nos preços do arroz (-15,38%) e da farinha (-14,44%). Reginaldo Aguiar, coordenador técnico do Dieese (Departamento Intersindical de Estudos Sócioeconômicos e Estatísticos), explica esse comportamento foi ocasionado pela redução do PIS/Cofins e Pasep que incide sobre o feijão, arroz e farinha. “No caso específico do arroz, a declínio de preço foi decorrente também do excesso de produção”. “Grandes ofertas em supermercados, onde a pesquisa do Dieese é realizada, podem ter contribuído para a deflação na cesta básica de Fortaleza”, explicou Aguiar.
A pesquisa apontou ainda decréscimo no preço do tomate (-9,22), do leite(-0,78) e da carne (-0,25%). Apresentaram variações positivas, o açúcar (9,38%), o café (5,36%), o óleo (2,25%), a banana (1,92%) e o feijão (1,62%). O pão manteve-se estável.
Nos últimos seis e 12 meses, a variação da cesta básica foi de -3,30% e 1,97%, respectivamente. Isto significa que a alimentação básica esteve mais cara em abril deste ano (R$ 134,36) e mais barata em outubro de 2004 (R$ 127,41), numa comparação com o mês passado (R$ 129,92).
No semestre, dos produtos que compõem a ração essencial, sete sofreram redução de preços sendo as mais expressivas a do arroz (-31,72%) e da farinha (-17,95%). Entre os gêneros que sofreram aumento, o destaque ficou com o açúcar (11,70%). Nos últimos 12 meses, oito produtos apuraram elevação nos preços, com relevância para a manteiga (10,60%) e o tomate (8,47%). Apresentaram queda expressiva nos preços o arroz (-38,89%) e o óleo (-27,49%).
RANKING — Fortaleza registrou a segunda cesta mais barata do País e do Nordeste — perdendo apenas para Salvador (R$124,39). As maiores elevações ocorreram em Curitiba (4,13%), Brasília (3,80%), Florianópolis (3,36%) e Vitória (3,00%). Os recuos mais expressivos foram apurados em Porto Alegre (-3,03%) e Salvador (-2,97%).
A alta de 1,41%, registrada no custo da cesta básica de São Paulo fez com que a capital paulista apresentasse, em outubro, o custo mais elevado para os produtos básicos: R$ 174,77. Em Porto Alegre, o valor ficou em R$ 168,34.