Fim de semana é o primeiro em que lojas de rua e shoppings abrem mais cedo; veja o que funciona

O toque de recolher permanece das 23h às 5 horas em todo o Estado

Escrito por Redação ,
Clientes medem a temperatura antes de entrar na loja
Legenda: Horários estão relaxados, mas cuidados devem permanecer
Foto: Fabiane de Paula / SVM

Desde o começo da flexibilização da economia no Ceará, em maio último, este é o primeiro fim de semana cujo comércio abre com horários semelhantes aos do período pré-pandemia. A diferença é que o público deve ser limitado a 50% da capacidade total dos empreendimentos.

O toque de recolher, contudo, permanece das 23h às 5 horas. No último decreto, o Governo do Estado ampliou o horário de shoppings (10h às 20h) e de lojas de rua (9h às 19h). 

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Já o número de pessoas permitido em igrejas e templos religiosos, que podem funcionar ate as 22 horas, é maior: 60% do público.

Este é o segundo fim de semana em que as feiras livres também podem funcionar.

Como ficam os horários neste sábado e domingo (17 e 18 de julho)

  • Comércio de rua: 9h às 19h (limitação de 50%)
  • Comércio em shoppings: 10h às 22h (limitação de 50%)
  • Restaurantes: 9h às 22h, exceto aqueles em shopping, que podem funcionar de 10h às 22h
  • Barracas de praia: 9h às 22h, com limitação de 50%. Passam a ser liberados piscinas e parques aquáticos, com capacidade de 20%
  • Academias: 6h às 22h (limitação de 40%)
  • Igrejas e templos: celebrações presenciais até às 22h (limitação de 60%)
  • Autoescolas: aulas práticas de 6h às 19h, com agendamento
  • Feiras livres: 5h às 22h (limitação de 50%)
  • Construção civil: a partir das 7h
  • Toque de recolher: 23h às 5h

"Pandemia não acabou"

O relaxamento das medidas no Ceará foi possível em razão da queda de internações e óbitos provocados pela pandemia de Covid-19. Mas, durante o anúncio das novas medidas, o governador Camilo Santana (PT) frisou a necessidade de manter os cuidados.

"Lembrando que a pandemia não acabou. O Ceará não pode recrudescer. O momento é de cautela e não podemos relaxar", reforçou Camilo. 

O secretário da Saúde, Dr. Cabeto, acrescentou ser necessário um número maior de vacinados para a proteção, também, contra variantes.

"Essa é a fase de evitar pequenos surtos: usar máscaras e evitar aglomeração", ponderou.  

Nesta quinta-feira (15), o Comitê de Emergência da Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que há "forte probabilidade" de novas variantes da Covid-19 ainda "mais perigosas".

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Os especialistas encarregados de aconselhar o diretor-geral da OMS também disseram que "a pandemia está longe de acabar".

"Existe uma forte probabilidade de que surjam e se transmitam novas variantes preocupantes, possivelmente mais perigosas e mais difíceis de controlar do que as já registradas", alertaram. 


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