Estados do Nordeste apostam em compras coletivas na pandemia

Após crise na saúde, consórcio prevê aquisições conjuntas para educação

Escrito por Redação , negocios@svm.com.br
Legenda: Conferência com a participação dos presidentes do Lide Itália e China

Uma das finalidades do Consórcio Nordeste, as compras coletivas têm funcionado como uma importante estratégia no combate ao novo coronavírus. Diante disso, o grupo dos nove estados da Região já estuda, após a pandemia, novas aquisições conjuntas, mas na área da educação, de acordo com o secretário especial de Assuntos Internacionais do Estado, Cesar Ribeiro.

A informação foi apresentada durante live promovida pelo Grupo de Lideranças Empresariais do Ceará (Lide Ceará), realizada ontem (21).

"Isso foi feito na saúde e, claro, se estuda a condição e a oportunidade para que os estados vejam outras oportunidades também na área de educação", disse Cesar Ribeiro. Ele pontuou, entretanto, que se trata de uma avaliação e que não há nada definido.

"Não há nenhum processo de compra definido ou em andamento, isso é uma avaliação que é feita caso a caso. São demandas das secretarias fins e levadas aos governadores para aprovação no Consórcio, então são os governadores que definem e os secretários que levam as proposições. Tudo isso, obviamente, validado e orientado pela Procuradoria-Geral dos Estados".

Relações comerciais

Durante a live do Lide Ceará, que contou com a participação do presidente do Lide Itália, Juan Barberis, e do CEO do Lide China, José Ricardo dos Santos Luiz Junior, Cesar Ribeiro pontuou a importância das relações comerciais com os dois países e disse que o Ceará tem condições de tornar a saúde no Estado uma grande economia. "Itália e China podem colaborar muito para que o Estado seja um grande polo propulsor de pesquisa e de inovação voltadas para a área da saúde", afirmou.

Participaram da live a presidente do Lide Ceará, Emília Buarque, e os conselheiros do Lide Ceará, Beto Studart, presidente do Grupo BSPar e vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Lauro Fiuza, presidente do conselho do Grupo Servtec, e o gerente financeiro-administrativo do Grupo 3Corações, Roberson Pereira, que representou o presidente da empresa, Pedro Lima.

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