Últimas palavras de John Lennon são reveladas por testemunha em novo documentário
O concierge Jay Hastings, do edifício Dakota, onde o ídolo foi assassinado a tiros, contou detalhes sobre a tragédia
Prestes a completar 43 anos da morte de John Lennon, um dos maiores astros da história da música, as últimas palavras do beatle foram reveladas pela primeira vez no novo documentário "Lennon: Murder Without a Trial". O concierge Jay Hastings, do edifício Dakota, onde o ídolo foi assassinado a tiros em 8 de dezembro de 1980, revelou detalhes sobre a tragédia.
Segundo ele, enquanto trabalhava na recepção do prédio em Manhattan, Nova York, ouviu Lennon gritar: "levei um tiro", antes de cair no chão.
"Ele passou correndo por mim e disse: ‘Levei um tiro’. Tinha sangue saindo de sua boca. Ele caiu no chão. Eu o virei de costas, tirei os óculos e coloquei-os sobre a mesa. Yoko estava gritando: ‘Chame uma ambulância, chame uma ambulância, chame uma ambulância!’", relembrou.
O documentário também ouviu o testemunho do taxista Richard Peterson, que presenciou o crime.
"Lennon estava entrando e um garoto disse: ‘John Lennon’. Ele era um cara grande. Eu estava olhando para ele pela janela da frente do meu táxi. De repente ele atirou. Esse cara acabou de atirar em John Lennon", recordou o taxista.
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Assassinato de John Lennon
Algumas horas antes de ser morto a tiros, no dia 8 de dezembro de 1980, John Lennon autografou um disco para quem viria a ser seu assassino. No dia de sua morte, o artista saiu a pé de seu prédio para uma gravação em Nova York. Ao sair de casa, John foi abordado por um fã que queria um autógrafo na cópia do disco Double Fantasy. Entretanto, ninguém imaginava que Mark Chapman, algumas horas mais tarde, seria o responsável por tirar a vida de Lennon em sua volta para casa.
Assassino de Lennon, Mark Chapman alega ter se inspirado no livro “O Apanhador no Campo de Centeio”, de J. D. Salinger, para o crime planejado com meses de antecedência. A obra retrata o ponto de vista do protagonista adolescente Holden Caulfield sobre a superficialidade da sociedade. Outra motivação do criminoso foi o incômodo com opiniões e ações de John, como a afirmação popular sobre os Beatles serem “mais populares que Jesus”.