Mãe de Larissa Manoela é indiciada por racismo religioso pela Polícia, diz colunista

Silvana Taques dos Santos chamou a família do noivo da atriz de 'macumbeira'

Escrito por Redação ,
Silvana Taques, Larissa Manoela e André Luiz Frambach
Legenda: Silvana Taques é investigada por suposta intolerância religioso contra família de André Luiz Frambach, noivo de Larissa Manoela
Foto: Reprodução

A mãe da atriz Larissa Manoela, Silvana Taques dos Santos, foi indiciada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro por racismo religioso contra o genro André Luiz Frambach. Ela chamou a família do ator de "macumbeira" em uma mensagem enviada à filha. Os pais do noivo de Larissa, são, na verdade, adeptos do espiritismo kardecista.

De acordo com informações do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, Silvana foi indiciada nos termos da lei que dispõe sobre crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor.

A Polícia Civil informou ter comprovado o ato racista "de acordo com o apurado neste procedimento e com indícios suficientes de autoria". 

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Em depoimento à Polícia Civil em setembro, André Luiz Frambach afirmou que "não se sentiu ofendido ou discriminado religiosamente" pela sogra. O ator revelou que só soube o teor da conversa quando Larissa ainda estava negociando uma entrevista para um programa de TV. Na ocasião, o casal teria combinado não expor a mensagem em que Silvana se refere à família dele.

Nesse contexto, Luiz e Larissa teriam acordado ainda em colocar uma tarja preta no trecho da conversa, em que foi enviado o print à equipe do programa. O ator afirmou ainda que não sabe como as mensagens vazaram para a mídia.

A defesa de Silvana solicitou o arquivamento do inquérito, mas sem sucesso.

INTOLERÂNCIA RELIGIOSA

Em conversa com a filha pelo WhatsApp, Silvana ironizou a religião do ator, que é espírita kardecista. "Que você tenha um ótimo natal aí com todos os guias dessa família macumbeira", disse ela para a filha, em mensagem exposta em meio aos desentendimentos na família.  

A investigação foi aberta a partir de uma notícia-crime feita pela Comissão de Combate a Intolerância Religiosa do Rio, assinada pelos advogados Carlos Nicodemos e Maria Fernanda Cunha.

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