Claudia Rodrigues deixa semi-UTI após melhora no quadro de saúde
Atriz pausou o tratamento da esclerose múltipla para tomar a vacina da Covid-19, o que causou um "surto" da doença
A atriz Claudia Rodrigues deixou a Unidade de Terapia Semi-Intensiva do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, no sábado (17). Ela foi internada após um "aviso de possível surto" de esclerose múltipla devido à falta de remédio para tratar a doença crônica, esclareceu a empresária da artista, Adriane Bonato.
"Ela teve alta da Unidade de Terapia Semi-Intensiva na tarde de sábado e está no quarto. Na sexta feira [16], ela não fez a infusão do Ocrevus [remédio que trata a esclerose múltipla] para fazer uma infiltração no braço direito que está muito inflamado por consequência de uma ruptura parcial no tendão", explicou Bonato em uma publicação nas redes sociais.
Após o procedimento no braço, realizado na noite do sábado, a atriz estava "passando muito bem", informou a empresária.
A medicação de Claudia Rodrigues foi suspensa para ela receber a vacina contra Covid-19. Segundo a empresária, a interrupção aconteceu porque os medicamentos não poderiam ser tomados no intervalo entre a primeira e a segunda doses do imunizante, pois poderiam causar efeitos, até mesmo a morte.
A falta do remédio causou a crise na atriz, que, no dia 9 de julho, passou mal e foi internada no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. "Ela teve dormência no braço e perna direita, muita cefaleia, febre e confusão mental", relatou Bonato.
Apesar do quadro, a equipe médica decidiu seguir com a suspensão do Ocrevus, mas optou por antecipar a segunda dose do imunizante contra o coronavírus, para diminuir o período em que Claudia Rodrigues ficará sem medicação.
"Além de todos os riscos que ela correria [se voltasse a usar o remédio], ela também perderia a imunização do Covid-19 [sic]. Então, por isso, nós estamos optando em antecipar a segunda dose da vacina da Pfizer, para depois fazermos o Ocrevus daqui três meses"
Ainda segundo Bonato, outro fármaco será ministrado na atriz para estabilizar a "disautonomia" e evitar quedas e surtos da esclerose múltipla.