Bárbara Coelho, jornalista da TV Globo, diz que motorista de app tentou dopá-la: 'fiquei muito mal'

Profissional afirma ter sentido odor forte após embarcar em veículo

Escrito por Redação ,
Bárbara Coelho
Legenda: A apresentadora relatou que o mal-estar seguiu durante o restante do dia após o caso
Foto: divulgação/TV Globo

A apresentadora Bárbara Coelho revelou ter sido vítima de uma tentativa de dopagem, nessa quarta-feira (10), enquanto era transportada por um motorista de aplicativo no Rio de Janeiro. A jornalista contou o episódio durante participação no programa "Encontro", da TV Globo. 

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Ela relatou que o caso aconteceu após solicitar uma corrida curta, cerca de 10 minutos, com destino a um médico. Ao embarcar no veículo, a apresentadora do "Esporte Espetacular" disse ter notado que o interior do automóvel estava com "um aspecto ruim, sujo". Logo mais o início da viagem, a profissional notou algo estanho.

"Em menos de 2 minutos senti um cheiro forte", detalhou à apresentadora a Patrícia Poeta.

Aviso à amiga

Ao sentir o odor, Bárbara enviou a localização em tempo real do carro para uma amiga próxima e avisou que algo estranho estava acontecendo. 

"Muito pouco tempo depois, comecei a passar mal. Durante esse período, o motorista mandou um áudio estranho pra alguém pedindo cesta básica. Me pareceu uma necessidade de mostrar que era do bem, que tava tudo certo. Foi muito aleatório aquele pedido de cesta básica durante a corrida, primeiro que nem se usa o telefone, ou não deveria usar", relembrou a jornalista, que começou a se sentir ainda pior. 

"Comecei a ficar muito mal, comecei a perder os sentidos, falta de ar e com dificuldade até de falar. Aí eu mandei um áudio para o meu marido e falei 'me espera na porta porque eu tô chegando'. Aí ele [motorista] me olhou muito feio pelo retrovisor, muito assustado, me encarando."

Em seguida, Bárbara solicitou que o condutor parasse o veículo. Segundo ela, ele chegou a questionar o pedido, mas estacionou. Após desembarcar, ela pediu ajuda em uma banca próxima, onde começou a chorar

Solvente orgânico

No "Encontro", uma toxicologista explicou que, baseado no relato da jornalista, pode ter sido usado um solvente orgânico — substância que se dispersa rapidamente no ambiente. 

"O solvente entra rápido no organismo por meio da respiração, atinge rapidamente o cérebro e gera esses sintomas: sonolência, sensação de desmaio, enjoo e confusão mental", detalhou no programa.

A especialista ainda esclareceu que o efeito não deve ter atingido o motorista devido ao vidro está aberto. O líquido também pode ter sido colocado diretamente no lado do passageiro

Jornalista denunciou episódio ao aplicativo 

Bárbara disse que denunciou o caso á Uber, que respondeu afirmando está realizando uma investigação interna. A jornalista relatou que o mal-estar seguiu durante o restante da quarta-feira. 

Ao "Encontro", a empresa de transporte por aplicativo informou "que trata todas as denúncias com a maior seriedade e avalia cada caso individualmente para tomar as medidas cabíveis".

"A empresa disse que até o momento não teve o conhecimento de nenhum inquérito concluído comprovando o uso de quaisquer substâncias com o proposito de dopagem ou indiciamento do suposto motorista agressor", afirmou Patrícia Poeta na atração. 

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