Auxílio emergencial será protegido, e dinheiro não poderá ser debitado em dívidas pendentes

Objetivo é garantir que o recurso seja utilizado para a sobrevivência do beneficiado, e não para quitar dívidas anteriores à crise do coronavírus

Escrito por Estadão Conteúdo ,
Legenda: Recursos será pago a trabalhadores informais, intermitentes e microempreendedores afetados pela crise do coronavírus
Foto: FOTO: JL ROSA

O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, informou neste terça-feira, 7, que o valor do auxílio emergencial de R$ 600 não poderá sofrer débitos na conta do cidadão. Segundo o ministro, mesmo que a pessoa tenha débitos pendentes em sua conta, quando o auxílio for transferido não poderá ser usado para pagar esses débitos. "Esse dinheiro fica protegido não paga débitos anteriores", reforçou Onyx durante coletiva no Palácio do Planalto.

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, disse ainda que a transferência do auxílio emergencial para bancos privados será gratuita.

As transferências digitais para outros bancos sem custo tem o objetivo de evitar que os cidadãos se desloquem até as agências da Caixa durante a pandemia.

Download gratuito

Ele afirmou ainda que mesmo celulares pré-pagos sem créditos conseguirão baixar o aplicativo para o cadastro do benefícios. Além disso, quem se cadastrar após o pagamento da primeira parcela não deixará de receber o auxílio completo com as três parcelas. "Se alguém só entrar na base de dados no dia 15, não significa que perdeu o primeiro valor", disse.

O auxílio emergencial será repassado por três meses e será pago em dobro para mulheres chefes de família (R$ 1,2 mil). O benefício é direcionado para trabalhadores informais, intermitentes e empreendedores individuais.

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